Uma ação judicial levada a cabo pelos familiares de uma das 157 vítimas da queda do avião da Ethiopian Airlines contra a Boeing, foi arquivado esta quinta-feira num tribunal dos Estados Unidos da América, noticiou a Reuters. Segundo a agência de notícias, este terá sido o primeiro processo a surgir na sequência do acidente de 10 de março.

O processo foi interposto no tribunal federal de Chicago pela família de Jackson Musoni, do Ruanda, e alegava que a Boeing, que construiu o 737 MAX que se despenhou perto da cidade de Bishoftu, a 62 quilómetros da capital etíope, fabricou um software de controlo de voo defeituoso.

O avião da Ethiopian Airlines despenhou-se na manhã de 10 de março, um domingo, depois de o comandante, um oficial com mais de 8 mil horas de voo, se ter apercebido que a aeronave estava com problemas. O piloto ainda pediu para regressar ao aeroporto de Adis Abeba, mas já não conseguiu controlar o 737 MAX. A bordo do avião, com destino ao Quénia, seguiam 157 pessoas. Nenhuma sobreviveu.

Na sequência do acidente, o segundo no espaço de quatro meses a envolver este modelo da norte-americana Boeing, foram vários os países que decidiram suspender temporariamente o uso dos 737 MAX, incluindo os Estados Unidos.

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