A startup portuguesa Academia de Código lançou uma pós-graduação em programação em parceria com o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. As candidaturas para o próximo ano letivo já abriram e terminam a 26 de agosto. Cada ano letivo terá três edições da “Code for All_ISCTE”, que durarão 14 semanas cada, ou seja, mais ou menos três meses e meio. Cada pós-graduação custa 7.500 euros (para alunos e ex-alunos do ISCTE) e 8.000 euros para os restantes.

“Esta pós-graduação é mais um exemplo da capacidade de inovação do ISCTE na resposta concreta aos desafios da sociedade. Na mesma linha, vamos ter, já no ano letivo de 2019/20, uma disciplina de Ciência de Dados, que será oferecida em todas as licenciaturas, para que os estudantes das diversas áreas tenham a oportunidade de aprender a manusear nos seus domínios disciplinares a nova competência fundamental que é Ciência de Dados”, afirma Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do ISCTE.

A primeira edição da “Code for All_ISCTE” começa a 9 de setembro e termina a 13 de dezembro. Vão ser ensinadas no curso as linguagens de programação Java e JavaScript, que, segundo a empresa, as mais procuradas no mercado de trabalho. As restantes edições começarão em janeiro e em abril do próximo ano. Há 25 vagas para cada uma.

O processo de seleção dos candidatos segue as etapas já definidas para as outras ações de formação da Academia de Código: um curso inicial de Ciências da Computação online, um questionário online, um desafio e um dia workshop presencial. Para quem for selecionado, a Caixa Geral de Depósitos tem uma opção de crédito para pagamento das propinas com condições especiais.

A startup cofundada por João Magalhães em 2015 tem como missão ajudar desempregados, sobretudo jovens, a entrar no mercado de trabalho. Para isso, leciona cursos de programação informática e tem campus em Lisboa, Fundão, Ilha Terceira e no Porto. Segundo a empresa, já passaram pelos cursos mais de 500 pessoas, dos quais 96% já são programadores. A média salarial líquida ronda os 1.150 euros mensais no primeiro trabalho na área.

“Queremos formar cada vez mais programadores e acreditamos estar a construir as soluções acertadas”, afirmou o presidente João Magalhães, em comunicado. A ideia é aproximar a Academia de Código dos licenciados “que procurem por um complemento com futuro, numa área com 0% de desemprego”.

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