De 2025 para 2022: o programa de electrificação da Honda acaba de anunciar um súbito impulso, com o construtor nipónico a prometer que lançará no mercado nos próximos 36 meses um total de seis modelos electrificados. A liderar essa nova gama mais amiga do ambiente – e da marca, pois o objectivo do fabricante será não arriscar as multas devidas às emissões – estará o já conhecido citadino exclusivamente eléctrico Honda “e” e o novo Jazz que, nesta sua quarta geração, revisita a segunda. Isto porque volta a apresentar-se com uma mecânica híbrida. A diferença é que, no passado, essa motorização era proposta como alternativa aos motores a combustão e, agora, vai passar a ser a única opção. No final do primeiro semestre de 2020, altura em que está prevista a chegada ao mercado do novo Jazz, o cliente só poderá adquirir um híbrido, com o motor principal a gasolina.

Embora esta seja a principal novidade desta nova geração do hatchback nipónico, a verdade é que a marca foi muito escassa em detalhes. Quase omissa, pois não foram fornecidos quaisquer detalhes técnicos da motorização híbrida, tendo a Honda se limitado a informar que “o sistema foi desenvolvido recentemente para o Jazz e oferece uma sensação de condução suave e bem directa”. Assim, sabemos apenas que haverá um pequeno motor a gasolina, um gerador eléctrico, um motor eléctrico e uma pequena bateria, cuja capacidade não foi revelada. Da mesma forma que não é avançada qual a potência total do conjunto.

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As medidas desta quarta geração alinham  igualmente pela lista do “não comunicado”. Em contrapartida, a marca faz desse já saber que o Jazz terá uma versão a piscar o olho aos apreciadores de uma estética mais SUV. Denominada Crosstar, esta versão vai distinguir-se do modelo standard por oferecer uma maior altura ao solo, uma grelha frontal específica, barras de tejadilho integradas e bancos com revestimento impermeável.

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Com uma estética mais clean por fora, o novo Jazz oferece uma melhor visibilidade ao reduzir a metade da largura o pilar A e exibe uma traseira que explora de forma mais eficaz a sensação de largura do modelo.

No interior prossegue a lógica minimalista, havendo a preocupação de reforçar o conforto oferecido aos ocupantes. Para tal, há novos bancos à frente, maiores e mais ergonómicos, enquanto os assentos traseiros mudam apenas de design. Mudanças que não colocam em causa a continuidade do Magic Seat System, solução que permite colocar os bancos posteriores na vertical, o que facilita o transporte de objectos com uma altura mais generosa. Destaque ainda para o novo sistema de informação e de entretenimento, com interface similar ao de um smartphone, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay e ponto de acesso Wifi.