Os trabalhadores do Casino de Espinho emitiram esta segunda-feira um pré-aviso de greve para 29 e 30 de novembro, exigindo a negociação de um novo contrato coletivo de trabalho e a atualização dos salários congelados desde 2006.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Salas de Jogos, Carlos Teixeira, em causa estão problemas como a “recusa em negociar uma nova convenção coletiva de trabalho, já que a anterior se encontra caducada desde 2006”, “não atualizando salários desde esse ano”.

À Lusa, o dirigente explicou que o sindicato fez uma última tentativa de chegar a um entendimento com a Solverde, contudo, sem sucesso, não tendo deixado aos trabalhadores outra alternativa do que avançar para a greve.

Acresce que, este concessionário, acrescentou aquele responsável, pratica os salários mais baixos do setor. Dos 180 trabalhadores de “jogo”, a maioria recebe o salário mínimo, referiu. Os trabalhadores reivindicam ainda o pagamento de um subsídio noturno e de turno, bem como de um prémio de assiduidade mensal.

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O concessionário tem demonstrado grande insensibilidade. Estamos a falar de um concessionário que tem uma receita mensal de cinco milhões de euros”, disse.

O sindicato elenca ainda outras reivindicações como o “desrespeito pelos conteúdos funcionais das categorias profissionais; o desajustamento dos horários da cantina ou “trabalho suplementar pago inadequadamente” e fala numa “cultura de intimidação e retaliação”.

O sindicato exige ainda a reposição de regalias e direitos perdidos, como é o caso do dia de aniversário, do 25 de dezembro, ou o gozo de 25 dias de férias.

A greve dos trabalhadores do Casino de Espinho inicia às 14h00 do dia 29 novembro e termina às 6h00 do dia 1 de dezembro.