A antiga deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias afirma-se “revoltada” com a morte do pai, o psicanalista Carlos Amaral Dias, revelando que “houve um intervalo de duas horas entre o pedido de socorro e a chegada” de Amaral Dias ao hospital.

“O meu pai morava no Marquês de Pombal e o hospital é o São José, um percurso relativamente curto dentro da cidade numa hora sem trânsito. Foi entre as 10 e as 11 da manhã. Não se justifica”, disse Joana Amaral Dias em declarações ao Notícias ao Minuto.

Morreu o psicanalista Carlos Amaral Dias

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Carlos Amaral Dias morreu na terça-feira aos 73 anos, após ter ligado para o 112 com dificuldades respiratórias. Na quarta-feira, soube-se que o INEM tinha aberto um inquérito às circunstâncias da morte do psicanalista, depois de o Correio da Manhã noticiar que Amaral Dias havia morrido “quase duas horas depois de ter ligado para a linha de emergência médica”.

Na sequência da notícia e da abertura do inquérito, a família pediu a autópsia, motivo que levou a adiar o velório e o funeral.

Entretanto, esta semana, a ex-deputada bloquista anunciou no Facebook que o velório de Carlos Amaral Dias se realiza no dia 9 de dezembro, às 18h, na Basílica da Estrela, em Lisboa. Depois, o funeral ocorre na terça-feira, dia 10 de dezembro, às 14h30.