O metro que descarrilou na estação de Campanhã, no Porto, no último dia 2 de janeiro, tinha uma falha nos patins eletromagnéticos (uma peça que auxilia na travagem) que foi detetada há cerca de um ano, segundo o Jornal de Notícias. Esta mesma avaria afeta vários veículos da frota do Metro do Porto que foram comprados em 2008 e que, por fazerem os trajetos mais longos, atingem os 100 km/hora. Apesar de a primeira avaria já ter sido detetada há um ano, só há dois meses se iniciou o processo de alteração ao sistema de patins. As composições estão agora limitadas a circular a 60 km/hora.

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O descarrilamento no início do ano aconteceu quando o veículo já estava parado na Campanhã, tendo o patim caído à entrada na estação, segundo o jornal. A Metro do Porto diz que está “definida uma modificação e iniciado o processo de alteração deste sistema”, que passou por prender os patins com abraçadeiras de aço.

Sete dos 30 veículos da frota já tinham sido alvo de reparo antes do acidente. As supervisões aos veículos foram desde então intensificadas. Ao jornal, Hélder Silva, do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) diz que a rede esta “extremamente sobrecarregada”, tendo havido “mais problemas”.

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