Artur Soares Dias teve tudo menos um clássico fácil de dirigir, sobretudo na primeira parte, e foram alguns os lances contestados não só pelos adeptos mas também pelos dois bancos, com especial destaque para a grande penalidade assinalada por mão de Ferro e o poupar da possível expulsão de Taarabt ainda antes do intervalo, por ter cortado com a mão um cruzamento da direita de Corona que poderia levar perigo à baliza contrária.
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O primeiro lance do encontro a suscitar dúvidas apareceu logo ao terceiro minuto, numa bola onde Taarabt vai com o pé um pouco mais alto sobre Marega antes de ser atingido na queda pelo braço do maliano na cara.
Pouco depois do primeiro quarto de hora, a primeira jogada na área do Benfica a merecer protestos no Dragão: Marega caiu numa disputa de bola com Ferro (que por se ter levantado logo passou um pouco ao lado).
Apenas dois minutos depois, o primeiro golo do Benfica acabou por merecer uma demorada análise do VAR que, através das linhas de fora jogo, validou o lance de Vinícius por uma mera questão de cinco centímetros.
Já perto da meia hora, os dois primeiros amarelos do jogo foram para Taarabt e Otávio, que se envolveram depois de um lance onde o marroquino tinha a bola na mão e o brasileiro queria retomar de forma rápida o jogo.
Aos 30 minutos, Weigl viu o terceiro cartão amarelo do encontro num lance onde terá carregado (as imagens deixam muitas dúvidas) Luis Díaz na sequência de uma grande jogada do colombiano.
Minutos depois, mais uma jogada que levantou muitos protestos no Dragão: Taarabt tenta cortar um cruzamento de Corona para canto mas acaba por fazer esse mesmo corte com a mão que poderia ter valido o amarelo.
A dez minutos do intervalo, o lance mais polémico do encontro: na sequência de um canto, Ferro cortou a bola com o braço de costas, acabando por ver a jogada avaliada pelo VAR até à marcação da grande penalidade.
Já nos descontos do primeiro tempo, mais um lance de protestos na área do Benfica de novo com Marega e Ferro como principais intervenientes de um momento avaliado pelo VAR mas que não foi sancionado.
No segundo tempo, o número de casos baixou, havendo apenas a registar o comportamento de Vlachodimos que, mesmo não se percebendo em concreto o que se passou, valeu ao guarda-redes o cartão amarelo.