A Galp Energia quer ter uma capacidade de geração de energia solar de 10 gigawatts (GW) até 2030, dos quais 1,4 GW já este ano, adiantou esta terça-feira o presidente executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva, em Londres.

A Galp anunciou em janeiro um acordo com o grupo ACS para a compra e construção de projetos de produção de energia fotovoltaica em Espanha com uma capacidade instalada de 900 megawatts.

No Dia do Investidor, a decorrer em Londres, Carlos Gomes da Silva afirmou que está em curso o desenvolvimento de mais projetos, que vão aumentar a capacidade gradualmente, para 3,3 GW até 2023 e 10 GW até 2030.

A Galp tornou-se no líder de mercado em geração de energia solar na Península Ibérica, este é um marco que alcançámos, e vamos reforçar líder de oferta integrada na região”, vincou. A meta de 10 GW “depende da nossa capacidade para encontrar e desenvolver projetos que se encaixem nas nossas capacidades de investimento”, indicou.

O investimento em energias limpas faz parte de uma estratégia de transição da petrolífera, mas também de alargar e integrar no portfólio de oferta da Galp com uma opção de eletricidade.

Vamos combinar geração energia com armazenamento e fornecimento. Queremos diversificar o portfolio, reduzir a pegada de carbono, aumentar vendas aos clientes e aproveitar oportunidades de rentabilidade”, justificou.

Em comunicado esta terça-feira ao mercado, a Galp Energia informou que o resultado líquido anual ajustado totalizou 560 milhões de euros, 21% abaixo do registado em 2018, sendo que de acordo com as normas contabilísticas internacionais (IFRS) a queda é de 46%, para 389 milhões.

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