O Instituto de Moda e Tecnologia de Nova Iorque veio pedir desculpa depois de ser acusado de organizar um desfile racista, em Manhattan. De acordo com a BBC, as modelos foram convidadas a usar “orelhas prostéticas, lábios e sobrancelhas grossas”, entre outras características e estereótipos raciais, numa coleção organizada pelo estudante Junkai Huang.

O desfile foi alvo de criticas online, após uma modelo afro americana ter confessado que se recusou a usar os acessórios por se sentir “desconfortável”, pedido que foi ignorado pelos organizadores.

Em carta aberta, o presidente do instituto, Joyce F. Brown, veio clarificar que o objetivo das peças “não era fazer uma declaração sobre a raça”.  O dirigente deixou um pedido de desculpas “a todos os que se sentiram ofendidos” e sublinhou que o assunto está a ser investigado pelo instituto para prevenir “consequências negativas” no futuro.

Este é o último de uma série de incidentes na indústria da moda apelidados de racistas. No último ano, Gucci, Prada e Dior foram algumas das marcas obrigadas a descontinuar produtos ou campanhas de publicidade consideradas ofensivas.

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