A justiça paraguaia rejeitou esta sexta-feira o recurso interposto pela defesa do antigo futebolista brasileiro Ronaldinho Gaúcho e do irmão, que se mantêm em prisão preventiva, na sequência de alegada adulteração de passaportes e falsificação de documentos.

Na quinta-feira, os advogados de Ronaldinho e do irmão pediram a libertação de ambos, mas o Tribunal de Recurso manteve a prisão preventiva ratificada na terça-feira pelo juiz Gustavo Amarilla, que considerou “existir perigo de fuga de ambos”.

O juiz Carlos Amarilla já tinha rejeitado os pedidos da defesa do ex-futebolista e do irmão e ex-jogador do Sporting Roberto Assis para que ficassem em liberdade ambulatória, primeiro, e prisão domiciliária, depois.

O ex-futebolista de Grêmio, Paris Saint-Germain, FC Barcelona, AC Milan, entre outros, está a cumprir o sétimo dia de detenção no Paraguai, sendo que o delito de que é acusado pode resultar numa pena de até cinco anos de prisão.

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Ronaldinho chegou na passada semana ao Paraguai para participar em eventos do lançamento de um programa social para crianças, organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.

O antigo avançado da seleção ‘canarinha’, de 39 anos, viajou também para lançar no mercado paraguaio o livro ‘Génio na vida’, que conta a sua história.

Em janeiro de 2019, Ronaldinho e seu irmão Roberto tiveram os seus passaportes apreendidos, por decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que condenou, em fevereiro de 2015, os irmãos a pagarem uma indemnização por causarem danos numa área de preservação ambiental na orla do rio Guaíba, em Porto Alegre.

Em outubro de 2019, a multa de 8,5 milhões de reais (1,6 milhões de euros) foi renegociada para seis milhões de reais (1,1 milhões de euros) e Ronaldinho pôde recuperar o seu passaporte.