“Não sei se chegaremos a um acordo. Ainda não está certo e o caminho continua longo”. As palavras são de Angela Merkel, a Chanceler da Alemanha, que falou aos jornalistas esta segunda-feira após uma conferência de imprensa com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, avança a Reuters. O tema em causa? O pacote de estímulos económicos para a União Europeia enfrentar os efeitos da pandemia de Covid-19 e que voltará a ser discutido entre 17 e 18 de julho. Contudo, com as palavras de Merkel o momento pode ditar ainda mais incerteza para a união económica.
“Pipa de massa” procura-se. A nova proposta para o orçamento da União Europeia em cinco pontos
O Presidente do Conselho Europeu tem como objetivo concretizar a proposta de 1.074 biliões de euros e um fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros. A Reuters descreve a vontade de Michel como as nações do norte da Europa o veem: “Esperança de superar grandes diferenças sobre como reavivar o crescimento económico entre o norte rico e económico e o sul com alta dívida”.
Não é do interesse de ninguém introduzir demasiadas condições que comprometam o apoio ao programa ou lhe dêem um impacto prático escasso”, diz Conte.
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que se reuniu com António Costa esta segunda-feira, tem insistido que estes fundos só poderão ser acessíveis com reformas económicas profundas, algo que tem sido contestado pelos países do Sul. Nas mesma conferência de imprensa, o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte alertou que este estímulo económico da União para os Estados-membros não pode ter associadas demasiadas condições, refere a mesma agência de notícias.
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