Cinco bombeiros ficaram com ferimentos ligeiros durante o combate ao incêndio que deflagrou esta quinta-feira à tarde em Vila Verde da Raia, disse o presidente da Câmara de Chaves.

De acordo com Nuno Vaz, um bombeiro apresenta queimaduras de segundo e terceiro graus, outro sofreu uma queda e três tiveram inalação de fumos.

Depois de terem sido assistidos, os cinco bombeiros já se encontram em casa.

Para o combate a este fogo foram mobilizados cerca de 300 operacionais.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Chaves, o incêndio teve “quatro ignições com algum afastamento entre elas” e, apesar de ter sido combatido com bastante intensidade no início, não foi possível contê-lo, tendo progredido em direção às localidades de Vila Frade, Santo António de Monforte, Mairos, Travancas e chegou a Argemil da Raia.

Nuno Vaz disse que se espera que, “com o cair da noite e a diminuição da temperatura e da intensidade do vento e de colocação de mais meios, nomeadamente três máquinas de rasto, se possa conter e depois eliminar o incêndio”.

O incêndio queimou “centenas de hectares” de pinhal, mato, culturas agrícolas, alguns armazéns agrícolas e instalações de animais, disse ainda o presidente da Câmara de Chaves.

“Houve alguns anexos, armazéns e pequenas instalações de animais que também foram consumidas pelo incêndio. Não temos registo e de nenhuma habitação que tenha sido tomada pelo incêndio mas a verdade é que teve danos ambientais, patrimoniais, em culturas agrícolas como palhas, fenos, estábulos e alguns animais”, referiu.

O “verdadeiro impacto” do fogo só poderá ser feito após a extinção, disse o autarca. “Mas, podemos dizer que, em diferentes momentos, estiveram em grave risco muitas habitações e temos que deixar uma palavra de agradecimento ao comando e a todas as corporações de bombeiros envolvidas nesta ação”, frisou.

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