Chegar

Os únicos futebolistas em todo o mundo a dar o seu nome a aeroportos vestiram ambos a camisola 7 do Manchester United: George Best, que batiza o aeroporto de Belfast, na Irlanda do Norte, e Cristiano Ronaldo, que desde 29 de março de 2017 dá nome ao Aeroporto Internacional da Madeira. A via aérea é a mais óbvia para chegar ao arquipélago, com voos diretos a partir de Lisboa e Porto. A ligação entre a Madeira e o Porto Santo faz-se tanto de avião (15 minutos de viagem) como no ferry Lobo Marinho (duas horas e 15 minutos).

Comer

Nada como optar por fazer uma dieta à base de peixe e marisco durante a estadia, com o famoso bolo do caco a acompanhar. São célebres as lapas grelhadas, geralmente servidas na frigideira com molho de manteiga de alho, mas também o bife de atum, os filetes de peixe espada, as cavalas e os chicharros. A exceção a esta regra é a famosa espetada de novilho em pau de louro, tradicional de Câmara de Lobos. Já os “dentinhos”, pequenas doses de petiscos caseiros são bom acompanhamento para a bebida. A mítica poncha, à base de aguardente de cana, mas também as menos conhecidas nikita e pé-de-cabra.

Só não desvendamos os ingredientes para não estragar a surpresa.

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Dormir

A meio caminho entre a Europa e África, a ilha habituou-se a ver pernoitar visitantes desde cedo, já que servia de paragem de escala em muitas rotas comerciais. A partir do século XIX, o turismo floresceu, com a chegada de muitos ingleses que procuravam passar o inverno num clima ameno. O turismo hoje representa mais de um quarto do PIB regional e não faltam, por isso, hotéis de todo o género. Dos históricos, como o Belmond Reid’s, onde Winston Churchill era hóspede frequente, aos modernos, com design arrojado e premiado, caso do The Vine, sem esquecer os resorts para toda a família, como os do Grupo Pestana, Porto Bay e Savoy, ou os retiros no meio da natureza, casos da Quinta da Serra, em Câmara de Lobos, ou a Quinta do Furão, em Santana.

Explorar

Se a Madeira fosse um país seria um dos mais pequenos do mundo, com uma área total (cerca de 800 km2) inferior a Hong Kong, São Tomé e Príncipe ou às Ilhas Feroé. Apesar disso, é fácil preencher uma estadia de duas semanas com atividades. Porque há muito para ver e explorar. Percorrer os trilhos e levadas da Floresta Laurissilva, Património Mundial Natural da UNESCO, subir do Pico do Arieiro ao Pico Ruivo, o mais alto da Madeira, descer de teleférico até à Praia do Garajau ou à Fajã dos Padres, mergulhar nas águas cristalinas de Porto Moniz ou do Caniçal, fazer mergulho, canyoning, BTT, escalada, coasteering, parapente, ou, simplesmente, observação das aves ou da vegetação rara. Ou ainda, relaxar no Porto Santo. É só escolher.