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Frio, chuva e vento. Temperaturas vão descer a pique, prepare-se para um fim de semana a bater os dentes por causa da Dora

Este artigo tem mais de 3 anos

É o segundo fim de semana alargado de dezembro, com medidas restritivas devido à Covid-19. Mas é mesmo para ficar em casa à lareira. As temperaturas vão descer a pique, com chuva e vento.

Prepare o sobretudo. Não se esqueça do gorro e das luvas. O cachecol também pode dar jeito. E ainda pode ter de levar o guarda-chuva, ainda que com o vento ele possa ir pelos ares e não evitar uma ‘molha’. É assim que deve sair à rua este fim de semana alargado, o segundo com regras apertadas devido à Covid-19, já que além das temperaturas irem cair a pique (cerca de cinco graus em média), deverá chover em quase todo o país e o vento forte deixará mesmo algumas zonas do país sob aviso amarelo e outras sob aviso laranja e até vermelho devido à agitação marítima. Ora a soma do frio com a chuva e o vento terá como resultado uma sensação térmica gelada. Ou seja, vai ser uma ponte a tiritar os dentes. O melhor mesmo é ficar em casa (e à lareira, se puder).

Culpados? Além do facto de estarmos quase no inverno (em termos meteorológicos ele já começou), há mais um possível ciclone sub-tropical a caminho da Península Ibérica. Formou-se junto às Canárias, segue rumo à Madeira e Açores, e se vier mesmo a transformar-se numa tempestade chamar-se-á Clemente ou Kappa (conforme a nomeação europeia ou americana). Será o último desta temporada de furacões, o 31.º, fazendo assim com que 2020 bata todos os recordes. Além dele, a depressão Dora, vai entre a tarde desta terça-feira e a tarde de sábado trazer vento, chuva e agitação marítima, obrigando o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir os tais avisos. Estão previstas rajadas até 80 km/h no litoral oeste e até 95 km/h nas terras altas e as ondas podem atingir até 7 metros segundo comunicado do IPMA.

A vista do que pode vir a ser o Clement

Falta explicar o frio. Esse é culpa do ‘casamento’ da depressão Dora com uma superfície frontal fria. Tudo começou com uma tempestade que se formou no norte de Itália, com os ventos a subirem ainda mais a norte e a arrastaram uma massa de ar gelado em altitude que vai chegar a Espanha e Portugal a partir desta madrugada e ficar também até ao início de domingo. Durante o dia, as temperaturas vão cair em média 5 graus e as noites vão ficar mesmo geladas, com neve prevista para a Serra da Estrela e as outras regiões mais altas do país. E como já se disse, com o vento e a chuva, a sensação é de que o frio é ainda pior.

Um exemplo ou dois. No sábado, em Lisboa, estão previstas máximas de 13 graus e mínimas de 6, mas a sensação térmica pode não ir além dos 11º durante o dia. No Porto, onde no mesmo dia os termómetros não deverão ultrapassar os 11 graus, a sensação térmica ficará bem abaixo disso (9 ou 10 graus). E na Serra da Estrela, as temperaturas máximas serão negativas e deverá nevar nestes dias.

Para que se vá preparando, para o frio e para o segundo fim de semana de confinamento, esta quinta feira já deverá ter muitas nuvens no céu, mais frio e algum vento, e a partir de sexta a chuva e o frio vêm para ficar. Mesmo aquele passeio de manhã, que poderia estar a pensar fazer nas horas permitidas, é para esquecer: o mar vai estar mesmo muito agitado, com ondas demasiado perigosas para arriscar.

Alerta laranja sexta e sábado para Lisboa, que terá temperaturas máximas de 13º, mas uma sensação térmica inferior devido ao vento e à chuva

No Porto, a situação é idêntica à de Lisboa, só que ainda com mais frio

No interior, como em Évora, as noites já vão ser geladas: Évora terá noites com 3º

A Sul, as temperaturas serão, como é habitual, mais amenas, mas mesmo assim sábados os termómetros não passam dos 13º

No interior norte, as noites já têm temperaturas negativas e o fim de semana terá máximas de 4 e 5 graus

O vento e a agitação marítima deixarão alguns distritos, como Coimbra, sob aviso amarelo ou laranja

O vento e a chuva farão com que o frio pareça ser ainda mais frio

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