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Rúben Dias ainda não marcou mas é a chave para a melhor ideia de Guardiola (e o City leva oito vitórias seguidas)

Este artigo tem mais de 3 anos

Stones bisou, Rúben Dias foi imperial e City somou oitava vitória seguida (Crystal Palace, 4-0) tendo apenas três golos sofridos nos últimos 15 jogos – Guardiola tem, finalmente, a defesa que queria.

John Stones bisou em mais um jogo imperial de Rúben Dias: dupla de centrais fez dez jogos em conjunto, com nove vitórias, um empate e apenas um golo sofrido
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John Stones bisou em mais um jogo imperial de Rúben Dias: dupla de centrais fez dez jogos em conjunto, com nove vitórias, um empate e apenas um golo sofrido

Dave Thompson

John Stones bisou em mais um jogo imperial de Rúben Dias: dupla de centrais fez dez jogos em conjunto, com nove vitórias, um empate e apenas um golo sofrido

Dave Thompson

“O Rúben não comete um único erro e está sempre muito focado. É capaz de liderar a linha defensiva, tal como o John [Stones]. O nosso clube contratou um defesa extraordinário, especialmente pela sua personalidade. O Vincent [Kompany] é insubstituível. Ele esteve dez anos aqui e já tinha 30 ou 31 anos quando o conheci. O Rúben tem apenas 23 mas é importante quando compras um jogador teres a sensação de que ele vai ficar aqui durante vários anos. Tenho a certeza de que o Rúben vai dar-nos muitas alegrias”, destacou Pep Guardiola em dezembro.

“Exceto no jogo contra o Leicester, no resto dos jogos temos sido muito sólidos e concedemos poucas oportunidades. Toda a equipa está muito envolvida neste processo e isso ajuda. É importante manter a baliza a zeros porque, com a qualidade que temos no meio-campo e no ataque, vamos sempre criar oportunidades para marcar golos. Quando contratas um jogador, sabes que ele vai melhorar equipa mas não tens noção do quanto. A capacidade do Rúben e a interpretação do jogo que tem são incríveis. Quer sempre aprender e tem-nos impressionando, a nível físico e mental. Consegue jogar de três em três dias e recupera imediatamente. Está no ginásio todos os dias de manhã, come de forma perfeita. Vive esta profissão 24 horas por dia. Ele só tem 23 anos mas posso assegurar-vos que contratámos um jogador incrível para os próximos cinco, seis, sete anos. Não são fáceis de encontrar mas tivemos essa sorte”, destacou duas semanas depois o técnico espanhol.

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Quando o Manchester City foi goleado no Etihad Stadium pelo Leicester por 5-2, o central português ex-Benfica não estava ainda nas opções da equipa. E esse foi talvez o ponto mais baixo de um início irregular dos agora vice-campeões ingleses, após dois títulos consecutivos. Com o passar do tempo, a equipa melhorou, ganhou aquela estabilidade que estava em falta, sem derrotas desde novembro (Tottenham fora) e uma série atual antes da receção ao Crystal Palace de sete vitórias seguidas entre Campeonato, Taça de Inglaterra e Taça da Liga. Mais: nos últimos 14 encontros, desde esse desaire em Londres, os citizens tinham sofrido apenas três golos. Se o ADN das equipas de Guardiola tem a parte ofensiva como prioridade, foi a solidez defensiva que levou à redenção.

Assim, e para o encontro deste domingo, o espanhol manteve Rúben Dias e Stones como titulares no eixo recuado, deixando desta vez João Cancelo no banco em detrimento de Kyle Walker e Zinchenko mas continuando a apostar em Bernardo Silva no onze, numa altura em que o esquerdino atravessa um bom momento depois dos dois golos ao Birmingham e da exibição conseguida frente ao Brighton. No final, a baliza voltou a manter-se a zeros com a particularidade de dois golos serem de um central e o Manchester City somou a oitava vitória seguida, a subida ao segundo lugar da Premier League e a novidade de, em caso de triunfo no jogo em atraso com o Everton, poder ascender à liderança isolada depois do empate sem golos em Anfield entre Liverpool e Manchester United.

E, à semelhança do que tinha acontecido nos últimos encontros, a primeira parte foi quase de sentido único apesar de algumas tentativas de saída do Crystal Palace que nunca chegaram a situação de finalização. Com o triplo dos passes, um domínio avassalador na posse e um jogo feito no meio-campo adversário, ou procurando superioridade pelos corredores laterais antes do cruzamento ou apostando nas combinações em apoio pelo centro, o Manchester City dominou por completo e foi mesmo em vantagem para o intervalo, com Sterling a fazer uma variação rápida de flanco da esquerda para a direita e Kevin de Bruyne a assistir o central John Stones ao segundo poste para o 1-0 de cabeça, naquela que foi, agora sim e em termos oficiais, a 100.ª assistência do médio belga na formação inglesa (que para alguns meios tinha feito antes mais passes para golo mas que agora alcançou mesmo a marca).

[Clique nas imagens para ver os golos do Manchester City-Crystal Palace em vídeo]

No segundo tempo, a história foi mais do mesmo mas com mais golos para os visitados, que nunca permitiram qualquer veleidade em termos ofensivos ao Crystal Palace. Gündogan, com um remate de fora da área após bom trabalho individual, aumentou para 2-0 (57′) e John Stones, na sequência de um canto batido por De Bruyne com desvio de cabeça de Rúben Dias para grande intervenção de Guiata antes da recarga, marcou o 3-0 (68′), antes de Sterling fechar em definitivo as contas da goleada com um golo de livre direto a dois minutos do final. O central português ainda não marcou mas ajudou não só a estabilizar a equipa em termos defensivos mas também à recuperação do melhor Stones desde que foi contratado ao Everton. E, com isso, corporizou a melhor ideia de jogo de Pep Guardiola: poder ter uma equipa de cariz ofensivo, que pela capacidade de criar oportunidades consegue quase sempre marcar, e saber que no setor recuado não sofre com surpresas inesperadas.

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