Depois da conquista de Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça em 1982, o Sporting atravessou um longo jejum sem voltar a ganhar a principal prova nacional. O maior até então, apenas quebrado 18 anos depois, em 2000. Mais do que isso, nesse hiato festejou apenas uma Taça de Portugal e duas Supertaças. A seguir, e em três anos até 2002, ganhou dois Campeonatos, uma Taça de Portugal e duas Supertaças, antes da era Paulo Bento com duas Taças de Portugal e duas Supertaças entre 2007 e 2008. Fechou-se a “loja”. E logo durante sete temporadas.

Pedro, o espanhol dos calções rotos que se tornou o modelo do Sporting (a crónica da final da Taça da Liga)

Só em 2015 os leões voltariam a festejar no futebol, com a Taça de Portugal e a Supertaça em menos de três meses. Agora, e em quatro anos, o conjunto de Alvalade ganhou outros tantos títulos, estando ainda na luta (e no primeiro lugar) do Campeonato. Foi também nesse período que o conjunto verde e branco ganhou as três Taças da Liga com que conta no seu palmarés a partir deste sábado, depois de ter perdido as duas primeiras finais da competição. E com outra particularidade: pela primeira vez não adiou a decisão para o desempate nas grandes penalidades. Há um outro dado curioso e que acontece pela primeira vez na última década, recordado neste caso pelo Playmakerstats: o Sporting ultrapassou o rival Benfica nos títulos conquistados nesse período (4-3).

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Em paralelo, este foi também o terceiro título de Frederico Varandas como presidente do Sporting em pouco mais de dois anos na liderança dos leões (setembro de 2018) – uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga –, tantos como tinham sido conseguidos por Bruno de Carvalho desde 2013. E é preciso recuar a Filipe Soares Franco, que entrou como interino em setembro de 2005 e fez um mandato entre junho de 2006 e junho de 2009, para se ver um líder verde e branco com mais títulos no futebol (duas Taças de Portugal e duas Supertaças).

O histórico de vencedores da Taça da Liga é o seguinte:

2007/08: V. Setúbal
Final (Algarve): Sporting, 0-0 (3-2, g.p.)
Treinador: Carlos Carvalhal

2008/09: Benfica
Final (Algarve): Sporting, 1-1 (3-2, g.p.)
Treinador: Quique Flores

2009/10: Benfica (2.º título)
Final (Algarve): FC Porto, 3-0
Treinador: Jorge Jesus

2010/11: Benfica (3.º título)
Final (Coimbra): P. Ferreira, 2-1
Treinador: Jorge Jesus (2.º título)

2011/12: Benfica (4.º título)
Final (Coimbra): Gil Vicente, 2-1
Treinador: Jorge Jesus (3.º título)

21012/13: Sp. Braga
Final (Coimbra): FC Porto, 1-0
Treinador: José Peseiro

2013/14: Benfica (5.º título)
Final (Leiria): Rio Ave, 2-0
Treinador: Jorge Jesus (4.º título)

2014/15: Benfica (6.º título)
Final (Coimbra): Marítimo, 2-1
Treinador: Jorge Jesus (5.º título)

2015/16: Benfica (7.º título)
Final (Coimbra): Marítimo, 6-2
Treinador: Jorge Jesus (6.º título)

Vira o disco e toca o mesmo (com um “adiós” sentido)

2016/17: Moreirense
Final (Algarve): Sp. Braga, 1-0
Treinador: Augusto Inácio

Foi bonita (sem “grandes”, mas com o Moreirense a sê-lo) a festa, pá!

2017/18: Sporting
Final (Braga): V. Setúbal, 1-1 (5-4, g.p.)
Treinador: Jorge Jesus (7.º título)

Sporting. Fim à impaciência

2018/19: Sporting (2.º título)
Final (Braga): FC Porto, 1-1 (3-1, g.p.)
Treinador: Marcel Keizer

Uma vitória que foi o espelho dos acidentados 43 minutos de Petrovic em campo (a crónica do FC Porto-Sporting)

2019/20: Sp. Braga (2.º título)
Final (Braga): FC Porto, 1-0
Treinador: Rúben Amorim

A diferença entre ter uma Oliveira e ter uma Horta inteira (a crónica da final da Taça da Liga)

2020/21: Sporting (3.º título)
Final (Leiria): Sp. Braga, 1-0
Treinador: Rúben Amorim (2.º título)