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Porque é que o mundo inteiro está a assar tomate com queijo feta?

Este artigo tem mais de 3 anos

Tudo começou em 2018 mas só recentemente é que esta receita de uma blogger finlandesa viralizou de tal forma que milhões em todo o mundo (Portugal incluído) já a fizeram pelo menos uma vez.

Tomate cherry, queijo feta, azeite, manjericão e massa são os poucos ingredientes exigidos para esta receita.
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Tomate cherry, queijo feta, azeite, manjericão e massa são os poucos ingredientes exigidos para esta receita.

@liemessa

Tomate cherry, queijo feta, azeite, manjericão e massa são os poucos ingredientes exigidos para esta receita.

@liemessa

Até há muito pouco tempo era bem provável que nove em cada dez pessoas não fizesse a mínima ideia de quem era Jenni Häyrinen, a menos que essas pessoas fossem finlandesas. Não passava de uma popular blogger de comida no seu país natal até que uma das suas receitas se tornou um fenómeno viral à escala mundial. Assim nasceu a loucura da “uunifetapasta”, algo como “massa com queijo feta e tomate assados”, em português. De tal forma que por cá, se for à procura do típico queijo grego em algum hipermercado, o mais provável é ter algumas dificuldades: apesar de nos sites do Continente, El Corte Inglés e Auchan, por exemplo, ainda encontrar à venda uma ou outra unidade, há várias marcas assinaladas como indisponíveis ou esgotadas. Mas de onde veio esta loucura toda?

Tudo começou com a receita que Jenni publicou em fevereiro de 2019, uma simplificação de outra que tinha sido criada em 2018 por outra blogger finlandesa, Tiiu Piret. Na sua base trata-se de uma combinação de tomate cherry, queijo feta, malagueta, alho e azeite que são assados no forno para depois lhes ser adicionada massa cozida. Tudo misturado, um toque de manjericão fresco e pronto, está feito em cerca de 40 minutos uma refeição completa.

“Assim que mostrei a receita nas stories do meu Instagram notei logo uma grande resposta por parte dos seguidores”, conta Häyrinen numa entrevista que deu ao norte-americano Today Food.  A blogger, que também afirmou ter-se lembrado deste prato simplesmente porque certo dia estava cheia de fome e quis fazer um almoço rápido, conta que decidiu organizar um live #uunifetapasta e que este foi igualmente um sucesso. Jenni refere que ao republicar as criações feitas pelos seus seguidores, em menos de nada “outros influencers e jornais” começaram a falar do assunto. “Num par de semanas toda a gente na Finlândia estava a cozinhar a minha receita!”, conta. Apesar de Jenni afirmar que várias lojas na Finlândia chegaram a ficar sem queijo feta nas suas prateleiras à conta da receita, não há provas que o confirmem. Ainda assim isso não impediu que o #uunifetapasta fosse considerado, ainda em 2019, o fenómeno do ano na Finlândia. Jenni mal saberia que uns anos depois o movimento chegaria ao resto do mundo.

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@grilledcheesesocial

Baked feta pasta viral recipe! Inspired by #uunifeta via @liemessa & @tiiupiret #learnontiktok #foodtiktok #foodie

♬ She Share Story (for Vlog) - 山口夕依

É o Washington Post que explica que o “salto” para o patamar global deu-se quando uma blogger norte-americana chamada MacKenzie Smith decidiu fazer no Tik Tok a sua versão do prato, no final do passado mês de janeiro, — apesar de já a ter publicado por escrito no seu blog, Grilled Cheese Social, em junho de 2019. O Tik Tok de Smith viralizou por completo, somando mais de 3 milhões de visualizações, e criou o movimento #bakedfetapasta. No total, os vídeos no Tik Tok associados a esta hashtag somaram 52 milhões de visualizações. E assim nasceu o fenómeno que, apesar de haver quem não ache nada de mais (alguns críticos apontam a falta de suavidade do molho como sendo um ponto contra), é caracterizado como delicioso.

Milhões de pessoas em todo o mundo já testaram esta receita — as inúmeras referências nas redes sociais assim o comprovam — e até já surgiram variantes: há quem troque os tomates cherry por outros vegetais, por exemplo, ou experimente a mesma fórmula mas com queijos diferentes. Häyrinen parece agradada com estas alterações que foram surgindo organicamente: “Adoro ver as variantes que as pessoas vão criando! É por isso mesmo que faço o que faço, para poder inspirar outras pessoas a cozinhar e a criar as suas próprias iguarias”, afirma. A própria criadora desta receita viral já apresentou as suas próprias modificações, uma delas com espargos em vez de tomate e que também parece estar a fascinar os seus seguidores finlandeses. Será que daqui a uns anos estará o mundo inteiro a fazer essa mistura? É esperar para ver.

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