O Real Madrid estava a ter dificuldades em desatar o nó frente ao Getafe, Benzema inaugurou o marcador a meia hora do final. O Real Madrid queria evitar sobressaltos na receção a um Valencia sempre capaz do melhor e do pior, Benzema abriu o resultado ainda dentro do primeiro quarto de hora. O Real Madrid não podia perder no dérbi com o Atlético no Wanda Metropolitano, Benzema resgatou um ponto a dois minutos do final. O Real Madrid estava proibido de perder pontos na Liga contra o Elche, Benzema deu a vitória com um bis e o último golo nos descontos. Quando o Real Madrid precisou, Benzema esteve sempre lá. E a Liga dos Campeões não foi exceção.

Atalanta ficou cedo com dez, não conseguiu defender atacando mas mostrou que é um Real exército apesar da derrota

“Benzema encarnou o espírito de Di Stéfano”. A Marca recordava esta terça-feira os números do avançado, que ia com 20 golos antes da receção à Atalanta, mais do triplo do segundo melhor marcador (Casemiro, seis). Mais do que isso, como destacava a publicação, brilhava em Valdebebas, no estádio Alfredo Di Stéfano, palco principal do centro de treinos que recebe a equipa enquanto o Santiago Bernabéu está a ser remodelado para ser o melhor e mais evoluído. Em 14 jogos, marcara 12 golos, a que se juntam ainda mais cinco em seis partidas da última época em que a equipa se sagrou campeã nacional. 17 em 20, agora 18 em 21, quase todos eles decisivos.

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O objetivo passa por chegar mais uma vez à barreira dos 30 ou mais golos na temporada, como aconteceu em 2018/19 (30) e ficou perto na última temporada (27). Ao todo, e com o golo apontado à Atalanta, tem já 78 golos desde que passou a ser a principal referência na frente com a saída de Cristiano Ronaldo para a Juventus. E até na Liga dos Campeões esse impacto começa a trazer outros registos, nomeadamente a entrada no top 5 dos melhores marcadores de sempre com um total de 70 golos, a um de Raúl González e a dois de Lewandowski.

Num encontro onde o Real Madrid, apesar da vantagem por 1-0 conseguida em Itália num encontro em que o conjunto de Bérgamo jogou mais de 70 minutos com mais um, revelou grande respeito pela capacidade ofensiva dos transalpinos, o francês aproveitou uma má reposição de bola de Sportiello para inaugurar o marcador no único golo até ao intervalo (34′). No segundo tempo, Sergio Ramos aumentou a vantagem de penálti (60′) antes de pedir a Zidane para que o deixasse jogar mais dez minutos neste regresso à competição (o técnico acabou por não aceder, poupando o central aos 64′), Muriel reduziu para a Atalanta com um grande golo (83′) mas Asensio, logo no minuto seguinte, fez o 3-1 final que carimbou o regresso do Real Madrid aos quartos da Liga dos Campeões.