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Vulcão Fagradalsfjall entra em erupção na Islândia. Veja as imagens e os vídeos

Este artigo tem mais de 3 anos

Só na última semana de fevereiro, houve mais de 17 mil sismos na Islândia. Fissura tem pelos menos 500 metros de comprimento. Autoridades já divulgaram os primeiros vídeos.

O vulcão Fagradalsfjall faz parte do sistema vulcânico Krýsuvík
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O vulcão Fagradalsfjall faz parte do sistema vulcânico Krýsuvík

O vulcão Fagradalsfjall faz parte do sistema vulcânico Krýsuvík

(última atualização às 01h11 de 20 de março)

O vulcão Fagradalsfjall, na Islândia, entrou em erupção esta sexta-feira por volta das 22h00 locais, 20h00 em Lisboa, segundo o Instituto Meteorológico nacional. O vulcão está situado na península de Reykjanes, sul do país, muito próximo da capital Reykjavik (cerca de 30 quilómetros) e do aeroporto Internacional de Keflavik.

Como medida de prevenção, todo o tráfego aéreo naquele aeroporto foi temporariamente interrompido (e reposto poucas horas depois) e as autoridades pediram à população que permaneça em casa, evitando aproximar-se da zona da erupção que ocorre numa zona desabitada. Apesar disso, muitos habitantes começaram a dirigir-se para o local, o que levou a polícia a encerrar algumas estradas.

Nas últimas semanas milhares de sismos foram sentidos na região e a erupção do vulcão era esperada. Só na última semana de fevereiro, houve mais de 17 mil sismos na Islândia. O código de cores de aviação foi aumentado para vermelho — apesar de, para já, haver pouca atividade sísmica — o que significa que há um grande grau de certeza de uma erupção com emissão de cinzas.

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Até ao momento, não há notícias de vítimas ou danos materiais e é esperado que assim se mantenha, já que a erupção acontece numa área desabitada. Pouco minutos depois do início do fenómeno natural, as imagens da erupção do vulcão Fagradalsfjall, que faz parte do sistema vulcânico Krýsuvík, tomaram conta das redes sociais.

O Instituto Meteorológico da Islândia também já divulgou a primeira imagem oficial da erupção no Twitter: “A primeira imagem da erupção, retirada do helicóptero da Guarda Costeira. O extremo sul da língua fica a cerca de 2,6 km de Suðurstrandarvegur. De acordo com as informações iniciais, a fissura tem cerca de 200 m de comprimento.” Horas mais tarde esta primeira informação foi corrigida, quando a fissura já tinha entre 500  e 700 metros e as erupções atingiam cerca de 100 metros de altura.

Depois de confirmada a erupção através de webcams e imagens de satélite, uma equipa de técnicos deslocou-se ao local, de helicóptero, para recolher mais informação. O resultado imediato foi a divulgação do primeiro vídeo oficial.

A Proteção Civil, através das redes sociais, alertou para o que deverá acontecer nas próximas horas: “Prevê-se que a poluição por gás vulcânico se estenda até Þorlákshöfn e continue durante a noite. As pessoas são convidadas a fechar as janelas e a permanecer dentro de casa. A quantidade de emissões de SO2 [dióxido de enxofre] da erupção está a ser avaliado.”

Sossegado há quase 800 anos

A erupção é um evento histórico já que Sistema Vulcânico de Reykjanes, composto por fissuras e falhas vulcânicas e tectónicas, não entrava em erupção há 780 anos. No entanto, na opinião do professor de Geofísica Magnús Tumi, citado pela agência RÚV, “este pode ser o início de um período de erupções”, já que é “um evento muito significativo, mas não é uma surpresa”.

“Estamos completamente calmos. Sem drama. Mas ainda estou à espera das novidades”, contava Sólný Pálsdóttir, moradora em Grindavík ao jornal Stundin. “Há uma plataforma de observação da minha varanda de onde posso ver bem. Isto é quase no meu quintal.”

Sólný Pálsdóttir diz que apesar das últimas semanas terem sido difíceis devido aos constantes abalos, a erupção não apanhou ninguém desprevenido. “Não parece ameaçar a comunidade. Acho que não preciso de fazer as malas, ou pelo menos espero que não. Tenho esperança de que seja apenas uma pequena explosão e que todos estejam seguros.”

Páll Einarsson, professor de geofísica, numa entrevista à agência de notícias RÚV, lembra que há três semanas que se esperava que a erupção pudesse acontecer a qualquer momento. No entanto, sublinha que a erupção é muito pequena, a fissura é curta e a atividade de erupção não é intensa. 

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