Paul Simon vendeu todo o seu catálogo de canções, que inclui seis décadas de música, desde o duo com Art Garfunkel à carreira a solo, à Sony Music Publishing. A novidade foi avançada em comunicado pela editora, que não adiantou detalhes financeiros sobre o negócio.

O cantor, compositor e músico americano cedeu deste modo todo o controlo do seu património de canções e a gestão dos direitos de autor das suas mais de 400 canções, gravadas desde começou o seu percurso musical, em 1956.

O que isto significa é que será a editora, e não Paul Simon, a receber daqui em diante quaisquer receitas obtidas com as canções gravadas no passado pelo músico. As próprias receitas referentes à autoria, habitualmente entregues a quem é creditado como autor musical, passarão a ser entregues à Sony, que pagou para tal uma soma não revelada.

A mesma decisão de cedência integral dos direitos de autor da totalidade das suas canções tinha sido tomada recentemente por autores como Bob Dylan e Shakira, enquanto Stevie Nicks alienou a maioria do seu catálogo e Neil Young apenas metade. A imprensa norte-americana detalhou por exemplo que o acordo de Bob Dylan garantiu-lhe mais de 300 milhões de dólares.

Simon, que tem atualmente 79 anos, recebeu 16 prémios Grammy ao longo da carreira. Entre as suas canções mais conhecidas — e mais rentáveis — estão temas como “Bridge Over Troubled Water”, “The Boxer”, “The Sound of Silence”, “Homward Bound”, “Mrs. Robinson”, “I am a Rock”, “Me and Julio Down by the Schoolyard,” “50 Ways to Leave Your Lover” e “Graceland”.

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