O país não pode sair da crise provocada pela Covid-19 com a legislação de trabalho existente quando a pandemia começou. As declarações de António Costa foram feitas este sábado na Figueira da Foz onde falava na qualidade de secretário-geral do Partido Socialista.

“Nós não podemos sair desta crise com a legislação de trabalho que tínhamos quando esta crise começou”, disse na sessão de apresentação da sua moção de orientação política ao Congresso do PS, que se realiza em 10 e 11 de julho. No discurso perante algumas dezenas de militantes socialistas, António Costa frisou que a crise decorrente da pandemia “deixou bem patente o grau de desregulação que existe hoje nas relações de trabalho”.

No texto da moção, o líder dos socialistas promete combater a precariedade, o recurso abusivo ao trabalho temporário, o falso trabalho independente e a informalidade nas relações laborais. Por outro lado, promete promover a valorização dos salários dos trabalhadores jovens.

“Hoje não se trata só de fazer a conciliação entre a vida familiar, pessoal e profissional. Não se trata só de continuar a trajetória de aumento dos rendimentos. Trata-se de assegurar trabalho digno e com direitos para todos aqueles que trabalham, qualquer que seja a sua atividade”, defendeu António Costa.

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