O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defendeu esta quarta-feira que o futuro da inovação na Europa Europa depende de atrair ao continente envelhecido pessoas de todo o mundo para se educarem nas universidades.

“Muitas outras zonas do mundo podem não ter capacidade de dar uma boa educação a toda a gente, portanto este é também um tempo de abrir as nossas instituições educativas e atrair cidadãos de todo o mundo para virem para a Europa, especialmente para a sua formação e para inovarem”, afirmou Manuel Heitor num debate online organizado pela Comissão Europeia sobre investigação e inovação.

O ministro frisou que é preciso um modelo de “universidades sem fronteiras” para a Europa para que o continente seja “um ator global a atrair e segurar talentos“. “A demografia na Europa, particularmente quando comparada com o resto do mundo, mostra uma clara tendência de envelhecimento, não só no sul mas em todo o lado. Isto contrasta com a demografia em África”, indicou.

Manuel Heitor considerou que é preciso pensar numa formação adaptada à demografia, apostando em formação adicional para adultos ao longo da vida, quer para aprenderem novas competências, quer para reforçarem as que já têm.

Defendeu que “a melhor maneira de melhorar e aumentar o número de investigadores na Europa, especialmente os que estão ligados à inovação, é melhorar as carreiras de investigação“, aprofundando os acordos de colaboração entre instituições diferentes.

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