As pessoas com 35 ou mais anos sem agendamento da vacinação podem dirigir-se, a partir desta segunda-feira aos centros “casa aberta” para receberem a primeira dose da vacina contra a Covid-19, anunciou a “task force”.

A modalidade “casa aberta” encontra-se disponível, a partir de hoje, para a vacinação de primeiras doses de utentes que não estejam agendados, com idade igual ou superior a 35 anos e que não tenham sido infetados com Covid-19 nos últimos seis meses”, adiantou em comunicado a estrutura responsável pelo processo da vacinação.

Segundo a “task force”, quem optar por ser vacinado nesta modalidade receberá a vacina da Janssen, de dose única, “devendo os utentes ter em consideração o estipulado” na norma da Direção-Geral de Saúde, que recomenda a administração desta vacina a homens com 18 ou mais anos e a mulheres com 50 ou mais anos. “Desde 19 de julho, a modalidade “casa aberta” está condicionada à utilização da vacina da Janssen”, adiantou a estrutura liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo.

A “task force” recordou ainda que as pessoas que não receberam a segunda dose da vacina da AstraZeneca não necessitam de marcação para a segunda toma, bastando que se dirijam ao respetivo centro no horário específico para esta modalidade de vacinação.

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De acordo com a “task force”, os utentes que se encontram nesta situação, e que não tenham ainda sido contactados pelos serviços de saúde, podem-se dirigir “proativamente ao mesmo centro de vacinação Covid-19 (CVC) onde tomaram a primeira dose” para receber a segunda toma.

Em junho, a Direção-Geral da Saúde (DGS) decidiu reduzir o intervalo da toma da segunda dose da vacina da Astrazeneca de 12 para oito semanas para garantir uma “mais rápida proteção” perante a transmissão de novas “variantes de preocupação” do vírus SARS-CoV-2.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.219 pessoas e foram registados 935.246 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.