Ter mais alunos migrantes, que não tenham o português como língua mãe, vai dar direito a mais recursos humanos às escolas que os acolham. A novidade está prevista no Plano 21|23 Escola+ e foi anunciada esta quinta-feira pelo Ministério da Educação, em comunicado. No total, são 10 agrupamentos que passam a ser considerados Territórios Educativos de Intervenção Prioritária.

Na prática, as escolas que tenham mais do que 20% de alunos migrantes passam a incluir o programa TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária), o que lhes dará acesso a um maior número de apoios.

“Através desta iniciativa, as escolas com mais de 20% de alunos migrantes disporão de mais recursos de docentes e técnicos e do apoio de especialistas para o desenvolvimento do seu plano de atividades”, lê-se na nota enviada pelo gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues. “Reconhece-se, assim, a necessidade de apoiar os alunos migrantes para que acedam ao currículo, sobretudo neste momento em que, durante os períodos de confinamento, se viram privados da imersão linguística.”

Os novos agrupamentos TEIP são:

  • Agrupamento de Escolas de Vila do Bispo
  • Agrupamento de Escolas de São Teotónio, Odemira
  • Agrupamento de Escolas D. Dinis, Loulé
  • Agrupamento de Escolas de Alvide, Cascais
  • Agrupamento de Escolas de Albufeira
  • Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado, Loures
  • Agrupamento de Escolas Gil Vicente, Lisboa
  • Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette, Odivelas
  • Agrupamento de Escolas de Sabóia, Odemira
  • Agrupamento de Escolas de Aljezur

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