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Morreu a bebé que tinha sido retirada da barriga da mãe que foi morta por um bombardeamento israelita perto de Rafah, na Faixa de Gaza. Segundo a BBC, a bebé, Sabreen al-Sakani, foi enterrada junto da mãe, que tinha o mesmo nome.

Depois de um bombardeamento israelita, na noite de domingo, a mulher grávida foi levada para um hospital em Rafah e foi aí que foi feita uma cesariana. Os médicos conseguiram reanimar a bebé, usando uma bomba manual para dar oxigénio aos pulmões, mas a criança acabou por não resistir muitos dias.

O bombardeamento israelita, justificado pelo exército com o objetivo de atingir operacionais e infraestruturas do Hamas, atingiu a casa onde a mulher – grávida de sete meses e meio – estava a dormir. O marido e a outra filha do casal, que tinha três anos, também morreram.

A bebé que os médicos tentaram salvar pesava apenas 1,4kg e tinha sido posta numa incubadora. Mas acabou por não ser suficiente: “Esta criança devia ter estado no útero da mãe, nesta fase, e foi privada desse direito”, diz Mohammed Salama, que lidera a unidade neo-natal do hospital de Rafah onde a criança morreu.

“Eu e outros médicos tentámos salvá-la, mas ela morreu. Para mim pessoalmente foi um dia muito difícil e doloroso”, disse o médico, acrescentando que a avó da criança lhe tinha implorado que salvassem a bebé “para preservar a memória da mãe e da restante família, mas foi vontade de Deus que ela morresse”.

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