O caso foi publicado pelo The Guardian, a quem o cliente lesado pela Uber escreveu uma carta, pedindo publicação, na tentativa de resolver o problema. O serviço de transporte proposto por esta empresa norte-americana, controlado a partir de uma aplicação, veio tornar as deslocações mais baratas, melhorando simultaneamente a qualidade do serviço e a versatilidade. Sobretudo porque permite controlar a chegada do veículo que solicitou, ver onde está e quanto tempo demorará, entre outros pormenores.

O cliente britânico preparava-se para regressar a casa, depois de ter estado num bar com amigos. E como sempre acontecia, segundo conta, pediu ao condutor da Uber que seguisse o caminho habitual para deixar os seus dois amigos pelo caminho. Ora, o condutor negou-se a acomodar o pedido do cliente e após a acalorada discussão que se seguiu, os três amigos acabaram por ser convidados a abandonar o veículo. O que fizeram.

O problema surgiu a seguir, quando o inglês se apercebeu, passados uns dias, que havia um movimento no seu cartão de crédito correspondente à tal viagem de Uber, do bar para casa. Só que em vez de umas poucas libras, uma vez que a viagem foi interrompida aos 2,8 km, a conta ascendia a 332 libras, o equivalente a 392€. Tudo porque, de acordo com o sistema da Uber, o cliente queixoso permaneceu no carro durante 16 horas e 27 minutos.

Miles Brignall, o jornalista que cobre estas matérias no The Guardian, contactou a Uber e teve acesso às informações da aplicação. A empresa confirmou o problema e disse que lamentava que o cliente tivesse sido sobrefacturado naquela viagem. A Uber avançou ainda que está a tentar corrigir a situação, para devolver a quantia cobrada pela viagem.

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