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Yaremchuk aqueceu o jogo antes de as águias gelarem na finalização (a crónica do Benfica-Arouca)

Este artigo tem mais de 2 anos

Guarda-redes do Arouca foi expulso no início do encontro e numa mistura de exibição morna com aceleração, as águias podiam ter marcado mais golos. Destaque para o regresso do capitão André Almeida.

Yaremchuk fez questão de agradecer especialmente a Pizzi que o assistiu com classe para o 2-0
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Yaremchuk fez questão de agradecer especialmente a Pizzi que o assistiu com classe para o 2-0

Getty Images

Yaremchuk fez questão de agradecer especialmente a Pizzi que o assistiu com classe para o 2-0

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Um colega da Rádio Observador usa algumas vezes a expressão, citando de forma grosseira, “jogar andebol”, mas relativamente aos jogos de futebol. Isto quer dizer que uma equipa está remetida à sua área, ou perto, e outra equipa vai rodando a bola de um lado ao outro, quer procure largura no jogo ou espaços entre médios e defesas.

Com a expulsão do guarda-redes do Arouca aos 8 minutos num lance muito, mas muito estranho (veja o vídeo abaixo), o jogo entre Benfica e arouquenses tornou-se no tal jogo de andebol. E após a expulsão, e pegando novamente nas analogias do andebol, um “livre de nove metros” de Waldschmidt foi à trave e na recarga Everton, de “peixinho”, acertou na bola de cabeça e, vamos dizer, escandalosamente, acertou no poste.

A partir daí — e vamos deixar o outro desporto jogado com as mãos –, o Benfica teve alguma dificuldade em chegar a lances de perigo na primeira parte.

Jorge Jesus fez muitas mudanças, mas tem plantel para isso e apresentou, de qualquer forma, um onze inicial capaz, com Yaremchuk, o tal que também está a fazer a pré-época, nos jogos, segundo o treinador das águias, a estar em destaque.

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O Benfica acalmou a coisa e o Arouca até conseguiu ter alguma bola, uns passes, respirar um pouco. Quando chegou à área encarnada, e porque a “manta” não dá para tudo, um contra-ataque das águias acabou com Yaremchuk a fintar um defesa e a dar golo a Waldschmidt. Já em cima do intervalo, foi o próprio ucraniano a finalizar com muita classe um cruzamento de Pizzi. O golo demorou uma eternidade a ser validado pelo VAR, mas foi. Depois de cerca de 13 minutos de tempo extra, Manuel Mota apitou para o intervalo.

Na segunda parte, e já a pensar no jogo com o PSV… aliás, todo este jogo foi montado a pensar no PSV, mas ok. Continuando. Na segunda parte, o Benfica continuou com a posse de bola e com alterações como as entradas de Taarabt, Rafa ou Gonçalo Ramos para fazer descansar, Pizzi, o novo “maestro” João Mário e Roman Yaremchuk, o homem do jogo até então, a equipa acelerou para uma exibição que podia ter acabado com um resultado muito pesado para o Arouca.

“Temos de saber jogar melhor com menos um”, havia dito Jorge Jesus depois da estreia na I Liga frente ao Moreirense e, às tantas, pareceu que o Benfica tinha dificuldade era em jogar com mais um. Aconteceu algumas vezes, mas por volta dos 60′ o Benfica começou a acelerar novamente, muito por conta de Taarabt que fez mexer a “redonda”, mas também com arrancadas. Rafa podia ter feito golo, Waldschmidt também, mas outro grande remate certeiro saiu do banco, 10 meses depois. André Almeida, capitão de equipa, regressou de lesão após cerca de 300 dias fora de competição. Recebeu a braçadeira de Otamendi e ainda uma ovação de pé.

Por esta altura, a faltar pouco mais de 20′, o Arouca estava finalmente meio perdido, fruto do que correu e tentou correr. Mas o Benfica parecia “não querer” fazer o 3-0... E feitas as contas a faltar mesmo os 20 minutos, o jogo já podia estar com um resultado muito, muito mais desnivelado. E se falarmos dos últimos 15 minutos, as costas da defesa do Arouca estavam repleta de jogadores do Benfica a criarem lances de perigo.

Até aos 90′? Mais lances falhados, incluindo bolas ao poste, que fizeram desesperar Jorge Jesus. O Benfica ganha e segue agora para o primeiro jogo do playoff de acesso à “prioridade” (palavras de JJ) Liga dos Campeões, frente ao PSV.

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