O veterano mais velho da Segunda Guerra Mundial completou este domingo 112 anos. Lawrence Brooks, nascido no estado de Louisiana, nos Estados Unidos da América, teve direito a uma festa organizada pelo Museu Nacional da Segunda Guerra Mundial, em Nova Orleães.
@WWIIMuseum celebrated oldest living U.S. Veteran Lawrence Brooks on his 112th Birthday. Mr. Brooks was honored at his home with a Jeep parade, cake and socially distanced performances from @WWIIMuseum’s Victory Belles and local New Orleans musicians. pic.twitter.com/mf1ZKk6Q1w
— National WWII Museum (@WWIImuseum) September 13, 2021
As festividades no seu aniversário já são recorrentes, sendo que o museu organiza todos os anos uma celebração em honra do veterano. Nos último ano, por causa da pandemia, a festa foi de carro diretamente a casa de Brooks, em Central City. Em 2021, o assinalar da data também não foi esquecido, e contou com concertos de músicos locais e um desfile de carros. O Governador do Louisiana também sublinhou a data com uma mensagem na rede social Twitter.
Happy 112th birthday to Mr. Lawrence Brooks, America’s oldest living World War II veteran and a proud Louisianan. Mr. Brooks, the entire state of Louisiana thanks you for your service and we all wish you a joyous birthday. #lagov pic.twitter.com/MYNdrhnpH8
— Gov. John Bel Edwards (@LouisianaGov) September 12, 2021
Lawrence Brooks vive em Nova Orleães desde 1929, apesar de ter nascido em Norwood, Louisiana, vinte anos antes. Foi recrutado para o exército em 1940, onde fez parte de uma unidade composta maioritariamente por americanos com ascendência africana — o Batalhão 91st Engineer –, com o qual esteve em Papua Nova Guiné e nas Filipinas, e onde fez parte da construção de infraestruturas como estradas, pontes e pistas de aterragem em menor escala.
Num pequeno vídeo, Lawrence Brooks relembra, entre gargalhadas, uma das suas histórias enquanto militar.
Brooks e a sua equipa estavam a abordo de um C-14 que saiu de Austrália em direção a Guiné-Bissau, quando um dos motores deixou de funcionar. Para conseguirem sobreviver, o piloto pediu que atirassem a bagagem para o mar e tornar assim o avião mais leve. Entre risos recorda: “foi muito assustador, mas conseguimos sobreviver”.