As paragens de 13 linhas da STCP, localizadas na baixa do Porto, vão ser relocalizadas a partir de quinta-feira, devido aos congestionamentos provocados pelas obras de alargamento da rede de metro, foi esta quarta-feira revelado.

Em comunicado, a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) refere que devido ao avançar das obras de alargamento da rede de Metro no Porto e aos congestionamentos inerentes de circulação naquela zona da cidade, a partir de quinta-feira, “algumas das paragens” na Baixa serão relocalizadas.

No caso da Linha 200 (sentido Bolhão), a nova paragem ficará localizada junto ao Teatro Sá da Bandeira, abandonando o percurso por Gonçalo Cristóvão e assumindo ambos os sentidos pela Rua Sá da Bandeira.

Já nas linhas 201, 208 e 501, a penúltima paragem faz-se junto à estação de metro dos Aliados, sendo que o término e início de linha faz-se em nova paragem junto ao shopping da Trindade.

As obras de alargamento da rede de metro impõem ainda alterações no percurso da Linha 400, cuja penúltima paragem faz-se na Praça D. João I. O término e início de linha será feito junto ao shopping da Trindade e no sentido Parque Nascente, há nova paragem junto à praça da Liberdade, na plataforma central.

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No caso da Linha 500, o término e início será em São Bento (Avenida D. Afonso Henriques) e as linhas 901 e 906 assumem novas paragens na Batalha, Praça D. João I, mantendo o atual término na Trindade e a paragem Aliados no sentido Vila Nova de Gaia.

Por seu turno, as linhas 904 e 905 alteram o seu término e início para a Trindade, junto ao metro e Parque de Estacionamento da Trindade, sendo que no sentido Gaia, há uma nova paragem junto à Praça da Liberdade, na plataforma central.

Já as linhas 1M (Matosinhos) e 10M (Vila d’Este) passam a parar na plataforma central, na parte de baixo dos Aliados e a Linha 3M, terá término e início na Praça General Humberto Delgado (poente).

Por fim, a Linha 11M recua para a parte superior da Avenida dos Aliados (lado poente).

Em causa estão as obras de construção da nova Linha Rosa do Metro do Porto que vai ligar S.Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, servindo o Hospital de Santo António, o Pavilhão Rosa Mota, o Centro Materno-Infantil, a Praça de Galiza e as faculdades do polo do Campo Alegre.

A construção deste novo troço está a causar condicionamentos de trânsito pelo menos desde maio, o último dos quais, nas zonas da Estação de São Bento e da Praça da Liberdade.

De acordo com a informação disponibilizada pelo Metro do Porto, a partir de 12 de outubro, o primeiro troço da via poente da Praça da Liberdade fica interrompido ao trânsito automóvel.

A circulação rodoviária passa a fazer-se, em ambos os sentidos, através da via nascente da praça da Liberdade. Após esta intervenção, no desenvolvimento da construção da Linha Rosa do Metro do Porto e da nova Estação S.Bento/Liberdade, outros condicionamentos e desvios de trânsito vão ser implementados em toda esta zona, acrescenta.

Em setembro, a circulação na Praça da Liberdade, já tinha estado condicionada, com a circulação interrompida num troço daquela via.

Na cerimónia de consignação das obras da Linha Rosa e Amarela, que decorreu a 16 de março nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga anunciou que os trabalhos “decorrerão durante três anos”, até 2024.

Com quatro novas estações subterrâneas e um percurso em túnel de quase três quilómetros, esta linha tem o cunho de dois prémios Pritzker [considerados o Nobel da Arquitetura] uma vez que Eduardo Souto Moura é o responsável pelos projetos das novas estações, sendo que a de São Bento é assinada em parceria com Álvaro Siza Vieira.

Em simultâneo, está também em desenvolvimento a empreitada de extensão da Linha Amarela, que atualmente cruza o rio Douro através da ponte Luís I, partindo do Hospital de São João, no Porto, até Santo Ovídeo, em Vila Nova de Gaia.