O Governo e o FEI (Fundo Europeu de Investimento, do BEI) vão disponibilizar mais 100 milhões de euros para o fundo de fundos (ou seja vai ser destinado a apoiar capitais de risco que por sua vez investem em empresas) Portugal Tech. Será a segunda fase desse fundo que já teve uma primeira edição e que ficou esgotado.

Segundo anunciou o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, na Web Summit, numa conferência de imprensa ao lado de Mourinho Félix, do BEI, serão disponibilizados 100 milhões que chamará adicionalmente capital privado. Com isso é esperado um investimento total de 260 milhões de euros. “Por cada euro que o FEI invista o Governo investe outro tanto e as capitais de risco têm de ser capazes de alavancar investimento privado” que depois investem em empresas.

Na primeira fase do fundo, além dos 100 milhões disponibilizados (pelo Governo e pelo FEI) procurava-se mobilizar 43 milhões de euros de privados. Foram selecionadas quatro operadoras de capital risco para cada uma delas gerir parte dos fundos públicos e encontrar investidores privados. Foram conseguidos 273 milhões de euros, anunciou Siza Vieira.

Segundo os dados apresentados, há já 30 empresas que beneficiaram do primeiro Portugal Tech, muito focadas nas tecnologias de computação e cuidados de saúde e ciências da vida. O investimento médio por empresa é de 2 milhões de euros.

Em informação disponibilizada pelo Ministério da Economia dá-se exemplos de empresas que o Portugal Tech I ajudou a financiar: a Bizay, a Sword Health, a Tonic App, a iLof, a Unbabel, a Infraspeak, a Casafari, a Anchorage, a Student Finance, a Barkyn, a Findster, a Codacy, a Raws, a Ydata e a Eattasty.

Para o segundo fundo, oFEI está já a analisar propostas de fundos de capital de risco.

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