O mercado dos EUA é particularmente forte no segmento de luxo, que envolve os veículos maiores e mais sofisticados, o que os torna igualmente mais caros, deixando margens de lucro mais apetecíveis para os construtores de automóveis. Daí que as vendas neste segmento sejam muito aliciantes.

Nos primeiros nove meses de 2021, a BMW liderou as vendas ao colocar 259.237 viaturas novas nas mãos dos clientes, seguida de perto pela Lexus, que se ficou pelas 245.864 unidades. Novidade foi a marca que passou a ocupar a 3ª posição, a Tesla, que vendeu 230.855 veículos, o que lhe permitiu ultrapassar a Mercedes, com 213.708 unidades, construtor que tradicionalmente ocupa um lugar no top 3.

O desempenho do fabricante americano de veículos eléctricos é tão mais surpreendente quanto se considerar que apenas comercializa modelos a bateria, num segmento em que a esmagadora maioria de veículos recorre estritamente a motores de combustão.

Parte da explicação para o sucesso da Tesla tem a ver com o facto de as suas vendas terem crescido 76%, face ao mesmo período de 2020. Isto enquanto a BMW apenas aumentava as suas vendas em 36% e a Lexus em 33%. Resta saber se a situação sofreu com algum tipo de disrupção provocada pela falta de chips.

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