A Samsung não é a referência do mercado em matéria de baterias para veículos eléctricos, mas isso não implica que não figure entre os fabricantes de acumuladores mais conceituados. As suas baterias SDI, com a química NCM 811 (por possuírem um cátodo formado por 80% de níquel, 10% de cobalto e 10% de manganês), já estão no mercado, equipando modelos como o Fiat 500e e o BMW i3. Agora a Samsung apresentou as PRiMX, que prometem alta performance e carga mais rápida, sem que a química tenha sido revelada.

O fabricante sul-coreano avança que os novos acumuladores assentam em três conceitos, nomeadamente “qualidade absoluta”, “performance extrema” e “vantagens testadas”, fortes na adjectivação mas ocas no conteúdo. A Samsung avançou apenas que vão montar um cátodo com um alto teor de níquel (determinante para a densidade energética) e uma baixa quantidade de cobalto (para reduzir custos, pois é o material mais caro e extraído em países problemáticos), em linha com o que as SDI já fazem (80% de níquel e 10% de cobalto). No extremo aposto surge um ânodo de silicone, segundo o fabricante, muito fiável e seguro.

A PRiMX assume-se como uma nova marca, que será aplicada a todas as Samsung SDI, das baterias cilíndricas às prismáticas. Curioso é o facto de as especificações internas do fabricante sul-coreano admitirem que os acumuladores cilíndricos conseguem uma maior densidade energética por volume, com 670 Wh/litro, contra 630 Wh/litro das prismáticas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR