O ano que passou voltou a não ser “atraente” para a indústria automóvel nacional, que transaccionou apenas 180.277 veículos novos, entre ligeiros e pesados, somente mais 1,9% do que as 176.992 unidades vendidas durante 2020. Para esta situação (de quase marasmo), que representou uma diminuição de 32,7% relativamente a 2019, muito contribuiu um mês de Dezembro em que as vendas caíram 10,7%, tendo apenas mudado de mãos 16.333 veículos, contra 18.290 no ano anterior.

A Peugeot foi o construtor que liderou o mercado, com 17.595 unidades, tendo crescido 11% face a 2020, enquanto o seu principal rival e tradicional líder, a Renault, se ficou pelos 15.439 novos registos, representando uma quebra de 17,1% em relação aos resultados obtidos no ano transacto. A fechar o top 5 surgem a Mercedes e a BMW, praticamente empatadas com respectivamente 11.383 e 11.263 unidades, tendo a Citroën chamado a si a 5ª posição com 8644 veículos, o que permitiu ao Grupo Stellantis ter dois construtores entre as cinco marcas mais vendidas.

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Os cinco fabricantes seguintes no ranking dos mais vendidos são a Toyota (7896), Hyundai (7610), Volkswagen (7514), Seat (6320) e Nissan (5938), com as marcas mais procuradas a completar o top 15 a serem a Dacia (5825), Kia (5344), Opel (5273), Fiat (4980) e Ford (4812).

Entre os veículos comerciais ligeiros, foi a Renault (5337) quem mais vendeu, seguida da Peugeot (5296), Citroën (3350), Toyota (2468) e Fiat (2458), para entre os comerciais pesados ser a Mercedes (784) a liderar. Os alemães ficaram à frente da MAN (733), DAF (719), Scania (569), Volvo (552) e Renault (519). Enquanto os comerciais ligeiros viram as vendas cair 25,1% em 2021, os pesados perderam somente 13% no mesmo período.

Entre os modelos com baterias recarregáveis, é de salientar o notável incremento da procura por automóveis 100% eléctricos, que colocaram 13.260 veículos novos no mercado. A procura subiu 69,3%, superando os híbridos plug-in, que atingiram um valor superior em 2021 (15.660), apesar de terem ultrapassado as vendas de 2020 em apenas 32%.

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