A criança de seis anos que morreu no Hospital Santa Maria a 16 de janeiro na sequência de uma paragem cardiorrespiratória não sofreu uma reação adversa fatal à primeira dose da vacina contra a Covid-19, que havia tomado uma semana antes do óbito.

Um comunicado do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses não avança a causa da morte do menino, mas esclarece que “a morte da criança não foi devido à vacinação contra a Covid-19”.

Os resultados da autópsia foram comunicados ao Ministério Público e à família da criança esta terça-feira, após a realização dos exames complementares de diagnóstico. Mas o Instituto de Medicina Legal não tornará públicos quaisquer outros detalhes sobre a causa da morte da criança por “respeito pela família e pela reserva da intimidade da vida privada”.

Excluída a hipótese de uma reação adversa à vacina, não é conhecido se o facto de a criança estar infetada teve ou não influência no óbito; ou sequer se se confirma a tese de engasgamento por um objeto ou por vómito.

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A 17 de janeiro, um dia depois da morte da criança, o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte anunciou que uma criança infetada com o SARS-CoV-2 tinha morrido no Hospital Santa Maria. A proximidade temporal entre a morte e a toma da primeira dose da vacina contra a Covid-19 colocou em cima da mesa a hipótese de uma reação adversa fatal; e o caso foi notificado à Agência Europeia do Medicamento.

Especialistas têm sérias dúvidas de que morte de criança no Santa Maria tenha sido causada pela vacina. Engasgamento é uma das hipóteses