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Depois do mato e pastagens, o que os incêndios mais consumiram foi pinheiro-bravo

Este artigo tem mais de 1 ano

Em terceiro lugar, aparece o eucalipto, seguido de outras espécies (não identificadas) e, depois, a agricultura. Os dados foram tratados pela Celpa — Associação da Indústria Papeleira.

Fire In Portugal That Has Passed To Oimbra (ourense)
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Proprietários florestais e indústrias da celulose pedirem a plantação de eucaliptos em zonas de mato como forma de combate aos fogos florestais

Europa Press via Getty Images

Proprietários florestais e indústrias da celulose pedirem a plantação de eucaliptos em zonas de mato como forma de combate aos fogos florestais

Europa Press via Getty Images

O topo é indiscutível e bate certo com o senso comum. Quando há incêndios florestais, a maior parte da área ardida é de matos e pastagens. As contas foram enviadas ao Observador pela Celpa, Associação da Indústria Papeleira, que diz ter cruzado os dados oficiais do European Forest Fire Information System com a COS 2018 (Cartografia de Ocupação de Solo). Em segundo lugar, surge o pinheiro-bravo e, em terceiro, o eucalipto.

Assim, matos e pastagens são quase metade da área ardida, representando 42,4% do total. O pinheiro bravo e o eucalipto ficam quase empatados com 17% e 14,8%, respetivamente. Ainda segundo as contas da Celpa — que defende o aumento da plantação de eucaliptos, fundamental para a indústria do papel, como forma de combate aos fogos — houve oito ocorrências, segundo os dados europeus, com mais de mil hectares ardidos: Leiria (3.691 hectares), Carrazeda de Ansiães (3.389), Ourém (2.969), Estarreja/Albergaria-a-Velha (2.747), Vila Pouca de Aguiar/Murça (2.415), Chaves (2.371), Pombal (2.187) e Amarante/Baião (1.422).

Florestas. Proprietários e indústrias querem plantar eucaliptos em matos para reduzir riscos

Estes dados são divulgados três dias depois de proprietários florestais e indústrias da celulose pedirem a plantação de eucaliptos em zonas de mato como forma de combate aos fogos florestais. Além disso, defendem que o aumento da área de eucalipto e de outras espécies de árvores de crescimento rápido em zonas de mato abandonadas irá desenvolver o setor. “A área devia ser aumentada e não reduzida”, defendeu Luís Damas, presidente da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais (FNAPF), citado pela agência Lusa.

A Associação da Indústria Papeleira — Celpa defendeu o mesmo. Francisco Gomes da Silva, diretor geral da empresa, defendeu que os incêndios ocorrem sobretudo em áreas de “ausência generalizada de práticas de silvicultura”.

Na véspera, segunda-feira, vários ativistas pela Justiça Climática manifestaram-se junto à empresa Navigator Company e a do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF), para denunciar “responsabilidades destas instituições na situação atual dos incêndios florestais em Portugal”, lê-se no comunicado do Climáximo.

Entre várias críticas, acusam o Governo de António Costa de ter falhado na promessa feita há cinco de “nem mais um eucalipto” plantado, de criar o “cadastro florestal” e do combate ao abandono. Os ativistas apontam ainda o dedo às grandes celuloses — Navigator Company, Grupo Altri e associação Celpa — que têm “responsabilidade direta” nos incêndios florestais”, sendo o Governo “conivente com a atual situação”, através do ICNF e da Agência Portuguesa do Ambiente.

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