Portugal não vai regressar à situação de alerta nos próximos dias, segundo declarações de Patrícia Gaspar, Secretária de Estado da Proteção Civil, no briefing realizado ao final da manhã deste domingo.

Esta manhã voltou a fazer-se uma avaliação daquelas que são as previsões meteorológicas para os próximos dias. Vamos encontrar-nos com um cenário típico de verão”, começou por dizer Patrícia Gaspar.

A governante sublinhou que “o vento irá aumentar, sobretudo nas regiões do Interior Norte e Centro, e também no Baixo Alentejo e no Algarve, mas que tal cenário será compensado por uma baixa das temperaturas, embora não seja significativa”.

Assim, perante este cenário, “foi considerado não ser necessário voltar a ativar a declaração de alerta”, assegurou a Secretária de Estado, após a reunião com membros das áreas governativas da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e Alimentação, para avaliação das condições meteorológicas e do risco de incêndio.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Meios são suficientes”. Beja e Faro passam a alerta vermelho

Patrícia Gaspar assegurou que os “meios no terreno serão suficientes para fazer face a eventuais ocorrências que possam surgir”.

Esta ideia que foi corroborada por André Fernandes, Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil: “Mantemos os pré-posicionamentos de meios na região Norte e Centro, na faixa interior do país”.

Ainda assim, segundo o comandante, “os distritos de Beja e Faro” estarão, na próxima segunda e terça-feira, em “alerta vermelho” de risco de incêndio.

Condições de produção dos incêndios mantém-se. Queremos garantir a quantidade do abaixamento do número de ignições, algo que temos vindo a conseguir nos últimos dias”, finalizou André Fernandes.

Portugal continental esteve, até quinta-feira, em situação de alerta devido ao risco de incêndios. Apesar da situação não ter voltado a ser declarada, o dispositivo da Proteção Civil manteve-se no terreno com a capacidade máxima.