A Mercedes-Benz obteve lucros líquidos de 6.784 milhões de euros no primeiro semestre, mais 3% do que há um ano, graças à forte procura na Europa, EUA e China, vendas de modelos mais caros e disciplina de custos.

O fabricante de automóveis alemão Mercedes-Benz informou esta quarta-feira que o volume de negócios aumentou no primeiro semestre para 71.298 milhões de euros (+6%) e o lucro operacional para 9.851 milhões de euros (+9%).

O CEO (Chief Executive Officer) do grupo Mercedes-Benz, Ola Källenius, disse que estão a enfrentar “desafios macroeconómicos e geopolíticos complexos com mais cautela e resiliência”.

Källenius acredita que a empresa tem “boas razões para olhar para o futuro com confiança devido à forte procura e inovação de produtos”.

A rentabilidade operacional nas vendas do fabricante de automóveis de passageiros Mercedes-Benz Cars foi de 14,2% no segundo trimestre, e da Mercedes-Benz Vans de 10,1%, apesar dos problemas resultantes da pandemia, dos contínuos estrangulamentos no fornecimento de semicondutores e dos efeitos da guerra na Ucrânia.

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O grupo Mercedes-Benz conseguiu compensar a queda das vendas devido à escassez de semicondutores e ao aumento dos custos das matérias-primas com veículos de luxo mais caros, veículos elétricos, furgonetas premium e disciplina de custos.

Apesar dos riscos macroeconómicos, a Mercedes-Benz espera uma forte procura no segundo semestre do ano para os seus produtos em todas as suas marcas.

Os livros de encomendas estão completos e a procura é impulsionada pela carteira de produtos.

O grupo Mercedes-Benz espera que o volume de negócios em 2022 esteja “marcadamente acima” do nível 2021, anteriormente previa apenas “ligeiramente acima”.

O lucro operacional este ano será também ligeiramente superior ao do ano passado.