Os Estados Unidos proibiram esta terça-feira a entrada no país de 893 funcionários russos e impuseram sanções a vários oligarcas e empresas da Rússia devido à sua relação com a guerra iniciada por Moscovo na Ucrânia.

“Os Estados Unidos não hesitarão na hora de apoiar o bravo povo da Ucrânia e continuarão a promover a prestação de contas do Presidente Putin e seus comparsas cujas ações causaram tanto sofrimento e destruição na Ucrânia”, declarou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

Entre os cidadãos russos cuja entrada no país o Governo norte-americano proibiu, está a alegada amante de Putin, a ginasta olímpica Alina Maratovna Kabaeva. Os restantes 892 responsáveis federais russos impedidos de entrar em território dos Estados Unidos são membros do Conselho Federal e militares, por “ameaçarem ou violarem a soberania, integridade territorial ou independência política da Ucrânia”.

Do pódio para a Duma, da Vogue para o topo dos media. Alina Kabaeva, a eterna namorada secreta de Putin

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A medida inclui também 31 funcionários de Governos estrangeiros “que agiram em apoio da pretensa anexação da região ucraniana da Crimeia e assim ameaçaram ou violaram a soberania da Ucrânia”.

O Departamento do Tesouro imporá esta terça-feira sanções a elites próximas do Kremlin e a uma grande multinacional e iniciará ainda uma operação contra evasão a sanções, além de identificar um iate como propriedade confiscada.

“Estas elites e empresas operam em setores económicos que geram receitas substanciais para o regime russo, inclusive de fontes fora da Rússia”, refere o documento oficial.

“Enquanto os ucranianos continuam a defender corajosamente a sua pátria da brutal guerra do Presidente Putin, as elites russas administram empresas que geram enormes receitas e financiam os seus próprios opulentos estilos de vida fora da Rússia”, explica Blinken.