O Ministério do Interior espanhol ordenou esta quarta-feira a transferência de 13 terroristas da ETA para o País Basco. O grupo em causa foi responsável por matar 72 pessoas, 39 delas vítimas de Henri Parot, que foi condenado a passar 4 mil e 600 anos na prisão.

Segundo avança o ABC, a decisão tomada pelas instituições penitenciárias espanholas, lideradas por Fernando Grande-Marlaska (do PSOE), garante que o terrorista mais sanguinário do grupo será transferido de Léon para uma prisão no País Basco.

Esta medida também irá visar os ex-dirigente Javier García Gaztelu, conhecido por “Txapote”, que foi condenado a mais de seis séculos de encarceramento por outros 13 assassinatos. Txapote matou representantes políticos do partido popular espanhol, do partido socialista e um jornalista, José Luis López de la Calle, entre outras vítimas.

Dos 179 ex-membros da ETA que estão a cumprir pena em prisões espanholas, mais de 70 por cento já estão no País Basco, garantindo uma das principais exigências dos apoiantes da ETA da esquerda liderada pelos sócios parlamentares da Bildu (coligação basca pro-independência) ao governo de Pedro Sánchez, atual primeiro-ministro espanhol.

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