A Uber anunciou esta semana que vai adicionar 10.000 veículos eléctricos à frota que possui ao serviço dos clientes ingleses, até final de 2025. O acordo envolve a Moove, que é hoje o maior parceiro de financiamento para os condutores da Uber em mercados como o europeu, africano e no Médio Oriente. O CEO da Moove, Ladi Delano, defende que há uma crescente procura por veículos eléctricos nos serviços de “táxi” e ride sharing, sobretudo pelo Tesla Model 3.

A Uber possui já ao serviço dos londrinos cerca de 6000 veículos eléctricos, o que levou a Moove a lançar a Moove Charge, uma aplicação para ajudar os motoristas a escolher a melhor opção para recarregar os seus veículos a bateria. E para incentivar a troca de motores de combustão por eléctricos, a Uber criou a “clean air fee”, que consiste em pagar aos condutores de veículos a bateria uma taxa extra de cerca de 4 cêntimos por quilómetro percorrido.

A Uber possui 122 milhões de clientes registados e realiza diariamente 21 milhões de viagens em todo o mundo, o que significa que há cada vez mais condutores a recorrer a este serviço e a deixar o carro em casa, o que se pode considerar um ganho em matéria de emissões e na fluidez de tráfego. Sobretudo se os veículos ao serviço de empresas como a Uber forem eléctricos.

Consciente de que há um número crescente de clientes que prefere deslocar-se em modelos alimentados exclusivamente por bateria, a Uber iniciou em 2020 um processo de injecção de 800 milhões de dólares para que os seus motoristas troquem os veículos com motores a combustão por novos eléctricos, nos principais mercados em que está representada. O objectivo é chegar a 2040 exclusivamente com modelos de zero emissões.

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