Era a figura das bancadas: para onde quer que se olhasse havia alguém a usar uma camisola, uma máscara ou qualquer objeto a fazer alusão ao capitão português. Foi a figura do aquecimento antes do jogo: mal entrou no relvado do estádio 974, feito de contentores e com o número de emergência da Qatar, só se ouvia gritar pelo nome do avançado da seleção nacional. E entrou para o jogo como a estrela, fazendo questão de cumprimentar todas as crianças que acompanhavam os jogadores das duas equipas, mas que era por CR7 que ansiavam.

Mas foi no momento em que se ouviu o hino que Cristiano Ronaldo parece ter ‘quebrado’. O jogador, que nas últimas semanas esteve sob os holofotes e estava sob os focos das câmeras do estádio, mostrou-se visivelmente emocionado: primeiro de olhos para o céu, um dos gestos que vem repetindo amiúde, logo depois da morte do pai, recentemente com a morte de um dos filhos gémeos, Angel, no parto; e a seguir, deixando mesmo ver algumas lágrimas nos olhos.

Junto ao banco, de pé, Fernando Santos também se manteve sempre de olhos fechados durante A Portuguesa.

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