O ministro das Finanças garante que o Estado vai “negociar as melhores condições” de venda da Efacec, quando questionado sobre se a venda da participação do Estado na empresa será feita a “preço de saldo”. Fernando Medina diz que as seis propostas de compra que a Parpública recebeu são “muito credíveis” e mostram a importância da empresa na economia.

Em declarações aos jornalistas a partir de Bruxelas, onde participou no Eurogrupo, Fernando Medina disse que o anúncio das seis propostas, avançado na segunda-feira pela Parpública, é uma “boa notícia” e garante que o Estado vai negociar as melhores condições. “O Estado irá negociar as melhores condições dessa venda, do ponto de vista da economia nacional, do desenvolvimento da empresa, do emprego, do futuro do que é uma unidade produtiva que foi nacionalizada nas circunstâncias que todos conhecem”, afirmou, defendendo que ainda “é cedo” para adiantar “o desenvolvimento” do processo. “Há uma comissão independente que estará a cargo de fazer a avaliação e os processos de negociação”, sublinhou.

Parpública recebeu seis propostas para a Efacec

Para o ministro das Finanças, o interesse manifestado mostra a “importância da empresa e o seu papel no tecido industrial do país”, incluindo no emprego. Mas também reflete “confiança na economia portuguesa”. “Quem está disposto a entrar num processo de reestruturação empresarial com a dimensão e importância que a Efacec tem é de quem acredita no futuro da economia portuguesa, da indústria portuguesa e do seu desenvolvimento”, disse.

Na segunda-feira, a Parpública anunciou ter recebido seis propostas de compra da Efacec, três de empresas portuguesas e três de estrangeiras. Nesse dia, terminou o prazo para a entrega de propostas vinculativas para a aquisição dos 71,73% de participação do Estado na empresa.

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