O fabricante de aeronaves Airbus anunciou esta quinta-feira um lucro líquido recorde de 4,2 mil milhões de euros em 2022, mais 1% do que em 2021, apesar das dificuldades em aumentar a produção de aeronaves.

A empresa europeia, que entregou 661 aviões no ano passado contra um plano original de 720, número que espera alcançar em 2023, depois de alguns problemas com a cadeia de fornecedores.

“Conseguimos resultados financeiros sólidos num contexto operacional desfavorável que impediu a nossa cadeia de fornecimento de recuperar ao ritmo esperado”, resumiu o presidente executivo, Guillaume Faury, citado num comunicado.

A cadeia global de fornecedores a Airbus tem mais de dez mil enfraquecida pela pandemia, viu-se em dificuldades para acompanhar o aumento do ritmo decretado pelo fabricante de aeronaves, entre dificuldades de recrutamento, fornecimento de certas matérias-primas, perturbações na logística global e crise energética causada pela invasão da Ucrânia.

O volume de negócios aumentou 13% para 58,9 mil milhões de euros, refletindo o crescimento do número de aviões entregues, mas também o impacto do dólar forte, uma vez que os aviões são faturados nessa moeda. As receitas das divisões Airbus Helicopters e Airbus Defense e Space também aumentaram, em 8% e 11%, respetivamente.

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