As autoridades quenianas exumaram este domingo 26 corpos de pessoas que alegadamente pertenciam a uma seita religiosa, o que eleva para 47 o número de vítimas já descobertas nos últimos dias, avançou a agência France-Presse (AFP).

Citando o responsável pelas investigações em curso, Charles Kamau, do subcondado de Malindi, na zona este do Quénia, a AFP indica que vão ser feitas mais escavações para encontrar outras vítimas, uma vez que há relatos da existência de uma vala comum.

Segundo a agência noticiosa francesa, vários seguidores daquela seita estão escondidos na floresta de Shakahola, tendo sido encontrada este domingo uma mulher ainda com vida, “com os olhos esbugalhados e que se recusou a comer” antes de ser encaminhada para uma ambulância.

A Direção de Investigações Criminais acredita que estas pessoas pertenciam a uma seita religiosa conhecida como Igreja Internacional das Boas Notícias, liderada pelo pastor Paul Mackenzie Nthenge, que está detido depois de se ter entregado à polícia no passado dia 15.

As autoridades quenianas acusam Nthenge de encorajar os seus seguidores, que podem ser centenas de pessoas de todo o país, a jejuarem até morrer, com o objetivo de encontrar Jesus.

Na semana passada, outros 11 seguidores de Nthenge, com idades entre os 17 e os 49 anos, foram hospitalizados depois de terem sido resgatados naquela floresta.

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