[Siga aqui a XIII Convenção do Bloco de Esquerda]

Joana Mortágua, deputada e irmã da futura coordenadora do partido, acredita o “Bloco de Esquerda sai reforçado desta Convenção, de oposição à maioria do PS e uma liderança super legitimada pelos resultado”. Além disso, e apesar a direção do partido sair praticamente inalterada desta reunião magna, “não vai ficar tudo na mesma”.

Em entrevista ao Observador, a partir da XIII Convenção do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua defendeu que o partido tem feito um caminho de reforço no seu “papel de oposição de esquerda” ao socialistas, “responsáveis pela de degradação do SNS, da escola pública, pela submissão à divida pública e défice”. “É com certeza no enfrentamento com o PS que fazemos fazer valer os nosso programa de direitos, igualdade de desenvolvimento rebelde”.

Ainda sobre essa relação com o PS, Joana Mortágua garante que “o Bloco esticou a corda o mais que pôde”. E separou os planos. “Quando fizemos a geringonça foi para impedir que o governo de direita continuasse. Havia do outro lado um perigo absoluto e fizemos bem”, começou por dizer. Quando chumbou o Orçamento do Estado, continuou, o BE “foi penalizado”, mas “fez bem”. “Não havia futuro de esquerda naquele Governo e não creio que haja futuro de esquerda no PS.” No futuro, tudo poderá reavaliado, admitiu Joana Mortágua, sublinhando que o Bloco “fará todos os acordos possíveis” mas “consoante a força que tiver”.

A terminar, Joana Mortágua deixou uma palavra sobre Catarina Martins. “O partido não está farto dela e o partido também não”, frisou. Relativamente à futura líder, a sua irmã Mariana, a bloquista não se quis alongar sobre o estilo que a coordenadora adotará: “Vamos dar-lhe tempo para ver que estilo é que ela vai impor neste papel”.

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