A presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Madalena Alves, disse esta quarta-feira que a ciência precisa de carreiras estruturadas e alinhadas com a capacidade demonstrada do país.

“É tempo de dar a atenção que a ciência necessita, é tempo de reforçar a ciência dando-lhe os meios necessários, com carreiras estruturadas e alinhadas com a capacidade demonstrada no país”, disse a presidente da FCT na abertura do “Encontro Ciência 2023″, dedicado ao tema “Ciência e Oceano para além do horizonte”, que decorre na Universidade de Aveiro.

Madalena Alves salientou o alinhamento da ciência com o tema do oceano, “de enorme importância para Portugal, que integra o gigante ecossistema oceânico e que reclama da ciência e da tecnologia ações acertadas e assertivas na proteção ambiental e o uso sustentável dos seus recursos alimentares e energéticos ou minerais, bem como na preservação da sua imensa diversidade”.

Falando daquilo que designou como “princípios orientadores” da atividade da FCT, Madalena Alves garantiu o empenho em “apresentar instrumentos de financiamento compatíveis e mais ágeis, reforçando uma perspetiva de confiança e de respeito pelas decisões e escolhas dos investigadores e das instituições financiadas”.

“Saliento, o modelo de custos simplificados na gestão financeira de projetos, onde a atividade principal se foca mais no acompanhamento e avaliação, da ciência do que no controle despesa”, disse a presidente da FTC.

Noutro passo da sua intervenção, a presidente da FCT aludiu ao programa de apoio à contratação permanente de investigadores, “deixando às instituições um importante nível de autonomia“, e ainda a um novo instrumento de promoção da internacionalização, “baseado nas escolhas e estratégias de cada investigador, colocando os serviços no apoio a candidaturas europeias”.

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