“Os Cinco Diabos”

Adèle Exarchopoulos anda positivamente a apanhar bonés neste filme risível e grosseiramente absurdo, em que interpreta uma professora de natação e mãe de uma menina que tem um olfato hiperdesenvolvido e consegue captar e engarrafar os mais diversos perfumes e odores, até descobrir um que lhe permite recuar alguns anos no tempo e descobrir um segredo de família. A realizadora Léa Mysius, além de assinar um filme que se vai afundando em ridículo à medida que progride, consegue ainda a proeza de rechear a história com “wokismo”.

“Rabo de Peixe”

Antes da série da Netflix com o mesmo título, já havia este documentário de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, rodado entre 1999 e 2001 para um canal de televisão na mesma comunidade piscatória dos Açores. Em 2015, os dois realizadores voltaram às imagens que tinham rodado entre o final do século XX e o começo do século XXI e montaram esta nova versão de “Rabo de Peixe”, tendo em consideração as várias alterações que entretanto se deram naquela localidade e no seu porto, nos habitantes e na própria faina da pesca.

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“A Fuga do Capitão Volkonogov”

Este filme de Natasha Merkulova e Aleksey Chupov passa-se em 1938, em Leninegrado, no auge das purgas estalinistas. O capitão e agente do NKVD (o antecessor do KGB) do título foge pouco antes de o deterem para ser interrogado, torturado e executado. Um visitante sobrenatural avisa-o que irá para o inferno se não conseguir um perdão de um familiar de uma das suas muitas vítimas, e Volkonogov vai em busca da redenção, perseguido pelos antigos camaradas. “A Fuga do Capitão Volkonogov” foi escolhido como filme da semana pelo Observador e pode ler a crítica aqui.