O número de casas transacionadas atingiu um novo máximo em 2022, de 167.900, mas registou o crescimento mais baixo (1,3%) desde 2012, com exceção do ano pandémico de 2020, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo as “Estatísticas da Construção e Habitação” do INE, no ano passado foram transacionados mais 2.218 alojamentos do que em 2021, “o registo mais elevado da série iniciada em 2009”.

O valor das habitações transacionadas em 2022 ascendeu a 31.800 milhões de euros, mais 13,1% que em 2021, tendo o preço mediano de alojamentos familiares transacionados sido de 1.484 euros por metro quadrado (m2), o que corresponde a um aumento de 14,4% relativamente ao ano anterior.

O preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional nas sub-regiões do Algarve (2.339 euros/m2), na Área Metropolitana de Lisboa (2.096 euros/m2), na Área Metropolitana do Porto (1.697 euros/m2) e na Região Autónoma da Madeira (1.571 euros/m2).

Subida dos preços das casas desacelerou no primeiro trimestre, para 8,7%, segundo o INE

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Já a renda mediana dos 92.664 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 6,52 euros/m2, o que corresponde a um aumento de 7,9% face a 2021. Verificou-se ainda um aumento de 6,1% no número de novos contratos celebrados.

Em sentido oposto, o licenciamento e a conclusão de obras diminuíram no ano passado, tendo sido licenciados 24.696 edifícios, uma quebra de 4,4% face a 2021 (+9,3% em 2021) e uma subida de 1,0% face a 2019.

No ano passado, foram licenciados 37.458 fogos no país, correspondendo a um decréscimo de 0,5% em relação ao ano anterior (37.636 fogos em 2021, correspondendo a um aumento de 9,5%; +5,3% face a 2019).

O INE estima ainda que, em 2022, tenham sido concluídos 15.588 edifícios, o que representa uma diminuição de 3,5%, face ao ano anterior (+5,3% em 2021; 16.161 edifícios) e 23.489 fogos, representando um ligeiro decréscimo de 0,1% (+13,1% em 2021, correspondendo a 23.522 fogos; +42,4% face a 2019).