A Alpine, a marca desportiva do Grupo Renault, está decidida a aproveitar a tecnologia eléctrica para subir na preferência dos clientes, visando concorrer directamente com a Porsche, o que já acontece com o A110 R a disputar o território das versões do 718 Cayman. Mas os responsáveis pela marca francesa acreditam que se lançarem no mercado uma gama completa de veículos eléctricos a bateria, entre coupés e SUV – e estão previstos uma plataforma específica e sete modelos até 2030 –, vão conseguir fazer a diferença e impor-se à concorrência.

Até agora, o comando da Alpine estava confiado ao CEO Laurent Rossi, mas o gestor francês foi substituído este mês por um engenheiro seu compatriota, Philippe Krief, que até aqui desempenhava o papel de director técnico da Ferrari. Krief, depois de liderar a direcção técnica da Alfa Romeo, passou a dirigir tudo o que eram novas tecnologias na Ferrari, construtor que está actualmente a desenvolver veículos híbridos plug-in e os tradicionais com motor de combustão, mas que trabalha há muito em soluções 100% eléctricas que ainda não têm data para chegar ao mercado, devido à especificidade do construtor italiano.

Alpine afinal vai apostar forte: plataforma nova e sete eléctricos

No momento de saída, o CEO do Grupo Renault, Luca de Meo, agradeceu a Rossi o seu empenho à frente da Alpine, bem como a forma como preparou a marca para o futuro. Desejou-lhe igualmente sucesso nas suas novas funções, à frente dos projectos especiais associados à transformação do grupo gaulês.

Em relação ao novo CEO, Luca de Meo declarou que, com a chegada de Krief, “a Alpine está numa melhor posição para se tornar um construtor do futuro”. Salientou ainda que, “os seus conhecimentos técnicos e da indústria, bem como de liderança, serão a chave para o sucesso da marca”.

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