Na Georgia, Estados Unidos da América, onde o limite de velocidade nas autoestradas está fixado em 70 milhas por hora, o que equivale a 113 km/h, Spencer Hyde circulava com o seu Lamborghini Aventador a mais de 160 km/h, dando origem a um alerta da polícia para identificação (e autuação) do condutor. Mas as autoridades nem tiveram possibilidade de mandar encostar o veículo, uma vez que entretanto Hyde “enfiou” o belo Aventador por baixo do semi-reboque de um camião TIR. E o desportivo muito baixo conseguiu entrar quase na totalidade sob o camião, levando o condutor, que perdeu a cabeça de amores pelo Lamborghini quando o adquiriu, a quase perdê-la de novo. Agora literalmente, sob o veículo pesado.

De acordo com a Gordon Gazette, foi lançado um alerta pela polícia às 12h10 na autoestrada I-75, tendo o acidente ocorrido às 12h32. Os motivos não são ainda conhecidos, mas como o camião circulava na faixa da direita e o Aventador rodava a 160 km/h, o mais provável é que este serpenteasse entre o trânsito, mudando de uma faixa para a outra em busca de um buraco em que o Lamborghini coubesse para continuar a circular mais depressa do que os veículos com que partilhava a via. No processo, o condutor terá avaliado mal a velocidade, a distância ou ambas, e mergulhou por baixo de um monstro com várias toneladas.

As imagens (e o vídeo publicado no TikTok) mostram o superdesportivo sem uma roda anterior e com o pneu traseiro rebentado, o que é compatível com o facto de um camião já não estar na faixa da direita onde circulava, mas sim na berma, o que significa que circulou pelo menos mais uma centena de metros até desimpedir as faixas de rodagem da I-75. E a pressão do camião (que pode atingir cerca de 40 toneladas) em cima de um veículo lindo, mas frágil (para quem deseje transportar carga), que arrastou durante largos metros, explica o rebentamento dos pneus e a quebra dos elementos da suspensão, tanto mais que a frente recuou com o embate.

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Felizmente para Hyde, o tejadilho aguentou na medida do possível o impacto, com a frente – em que não há mecânica, mas apenas a estrutura deformável destinada a absorver a energia dos embates – a recuar relativamente. Uma vez retirado de debaixo do camião, o Aventador até parece relativamente ileso, mas isto é antes de uma visita ao concessionário, onde a conta da reparação será certamente choruda. E o condutor sair com vida desta experiência só abona a favor do construtor italiano, uma vez que as apostas, caso existissem, seriam todas favoráveis ao camião, que sofreu apenas alguns (poucos) riscos.

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